1 de 1 Na foto, Pabllo Vittar aparece maquiada, com o cabelo rosa, delineado nos olhos e pingos de maquiagem escorrendo pelo rosto - Metrópoles
- Foto: Reprodução
Pabllo Vittar foi acusada de asian fishing por influenciadores na web. O termo significa uma apropriação de traços étnicos e culturais dos asiáticos e é considerado como racismo. O caso aconteceu após a cantora se produzir para uma gravação e alterar as definições dos olhos com maquiagem.
A cantora, entretanto, não deu muita bola para as menções e rebateu as críticas. “É isso que vocês querem: atenção. Vão procurar o que fazer”, disse. “Vai lavar uma louça. O que não é normal é essa obsessão de vocês por mim”, completou.
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Phabullo Rodrigues da Silva, mais conhecida como Pabllo Vittar, nascida em 1993, é uma cantora e drag queen brasileira. Natural de São Luís, no Maranhão, Pablo é considerada ícone da música pop e um dos maiores nomes artísticos envolvidos no ativismo em prol dos direitos das pessoas LGBTQIAPN+
Reprodução/ Instagram
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Apesar de ter nascido em São Luís, a cantora e a família viveram por muito tempo no interior do Maranhão e no Pará. Filha da técnica de enfermagem Verônica Rodrigues, Pabllo tem duas irmãs, sendo uma delas sua gêmea
Reprodução/ Instagram
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No início da adolescência, Pabllo começou a cantar em festas e no coral de uma igreja Presbiteriana, segundo entrevista concedida ao programa Eu Fico Loko, de Cristian Figueiredo, no YouTube
Reprodução/Instagram
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Aos 16 anos, mudou-se para São Paulo para tentar carreira artística. Contudo, não obteve sucesso e precisou trabalhar como telemarketing e em lanchonetes de fast food
Instagram/Divulgação
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Nesse mesmo período, se assumiu gay e foi bem-aceita pela família, segundo ela. “Nem surpresa minha mãe ficou. Sempre me apoiou – aliás, a família inteira, minhas irmãs também”, relatou a cantora em entrevista à Marie Claire
Divulgação
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Tempos depois, Pabllo se mudou, junto com a família, para Minas Gerais. Lá, começou a cursar design de interiores, apesar de interromper os estudos logo em seguida, e criou um canal no YouTube, onde cantava covers
Reprodução/YouTube
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Pabllo Vittar
Reprodução
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Nesse meio tempo, passou a cantar em festas da Universidade Federal de Uberlândia, onde iniciou o curso de design, e se apresentar em casas noturnas
Ernna Cost / @ernnacost
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Foi em 2015, no entanto, que a cantora ganhou maior notoriedade. Após lançar, no YouTube, versão em português da canção Lean On, do grupo Major Lazer, denominada por ela como Open Bar, Pabllo se tornou um ícone
Reprodução/Instagram
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No ano seguinte, integrou o elenco do programa Amor e Sexo, da Globo, onde realizava apresentações musicais. Em 2017, a cantora lançou o primeiro álbum com as músicas Vai Passar Mal, Todo Dia, K.O e Corpo Sensual, que a tornaram um verdadeiro fenômeno
Reprodução
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Pabllo Vittar
Divulgação
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Durante a carreira, Pabllo cantou com diversos outros nomes da música brasileira e internacional, tais como: Anitta, Ivete Sangalo, Luísa Sonza, Jerry Smith, Thalía, com o grupo Major Lazer, entre outros
Reprodução/ Instagram/ ErnnaCost
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Pabllo Vittar cometeu racismo?
A criadora de conteúdo Bruna Satsuki Tukamoto, que é nipo-brasileira, não gostou da atitude de Pabllo. “Não esperava que ela deslegitimasse a nossa pauta dessa forma”, disse. Em seguida, publicou um vídeo explicando mais sobre asian fishing, afirmando que espera uma autocrítica da artista sobre racismo.
“A maquiagem se torna um problema quando chega a mudar os traços da pessoa e, especialmente, quando vem acompanhada de falas como ‘eu sempre quis ter o olho puxadinho’ e ‘agora eu estou super parecendo uma japonesa’. Ou ainda quando além do delineado e da maquiagem a pessoa usa vestimentas e pratica comportamentos que remetem aos amarelos”, explicou Bruna.
Um vídeo sobre asian fishing que gostaria muito que a @pabllovittar assistisse pra rever seus comportamentos e fazer uma autocrítica sobre racismo.
Mesmo achando que ela não vai ver, fica a minha tentativa de fazer o vídeo chegar até ela! pic.twitter.com/xwbTCihYDT