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Mais um: Dustin Hoffman é acusado de assediar garota de 17 anos

O ator, atualmente com 80 anos, foi denunciado pela a escritora Anna Graham Hunter. O fato ocorreu em 1985

atualizado

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55th New York Film Festival – “Meyerowitz Stories”
1 de 1 55th New York Film Festival – “Meyerowitz Stories” - Foto: Getty Images

Outro poderoso magnata entrou na lista dos acusados de assédio sexual em Hollywood. A escritora Anna Graham Hunter denunciou Dustin Hoffman, que estrelou filmes como “Tootsie” e “Rain Man”, em um artigo extenso. O texto publicado no Hollywood Reporter reúne cartas que Anna enviou para a irmã na década de 1980 com cometários da escritora hoje, repensando os eventos.

Em 1985, Anna tinha 17 anos, ainda estava no ensino médio e conseguiu um estágio como assistente do longa “A Morte de um Caixeiro-Viajante”. Dustin, 48, também trabalhava no filme. A escritora relata ter várias conversas com o ator e ter gostado dele quando o conheceu. Ela também diz ter ficado encantada com a atuação do artista em “Tootsie”.

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Apesar disso, a americana recorda de diversos momentos em que ele agiu de forma inapropriada e afirma: “Dustin Hoffman me assediou sexualmente quando eu tinha 17 anos”. Anna escreve que os assédios começaram quando o astro pediu uma massagem nos pés. Ela tentou recusar, mas o ator insistiu. À época jovem, a escritora acabou cedendo.

Além disso, a escritora, hoje com 49 anos, lembra de Dustin perguntar para ela com qual frequência fazia sexo, agarrar a bunda dela e fazer comentários sexuais para outras mulheres do set de gravação. “Elizabeth perguntou o que ele queria para almoçar e recebeu como resposta ‘seu peito esquerdo’. Ela disse que o ator era nojento e ouviu: ‘tudo bem, seu peito direito então'”, relata.

Talvez o assédio mais perturbador sofrido por Anna tenha acontecido quando ela foi anotar o pedido dele de café da manhã. “Ele olhou para mim e sorriu, levando tempo para responder. Então, disse ‘quero um ovo cozido duro e um clitóris macio’. A equipe riu. Saí de lá sem saber o que dizer, fui ao banheiro e chorei”.

Anna escreve nas cartas que produtores e supervisores mandaram que ela aguentasse os assédios. “Brenda (uma produtora) disse que pelo bem do filme, temos que sacrificar alguns valores. Ela falou que temos que tentar ter senso de humor e rir”.

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