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União Brasil: Bivar confirma que projeto de Moro é restrito a SP

Dirigentes do União Brasil publicaram nota neste sábado (2/4). Ala do partido pedia impugnação de filiação de Moro

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Após filiação ao União Brasil Sérgio Moro faz um pronunciamento no Hotel Intercontinental, em São Paulo. Ele fala diante de microfones e usa terno - Metrópoles
1 de 1 Após filiação ao União Brasil Sérgio Moro faz um pronunciamento no Hotel Intercontinental, em São Paulo. Ele fala diante de microfones e usa terno - Metrópoles - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

Luciano Bivar, presidente nacional do União Brasil, emitiu nota neste sábado (2/4), na qual reitera que a atuação de Sergio Moro no partido será restrita ao estado de São Paulo e põe uma pá de cal nas suas pretensões de se candidatar à Presidência da República. Isso um dia após o ex-juiz destacar, em discurso, que “não desistiu de nada”, além de descartar uma candidatura a deputado federal.

Também assinam o comunicado o secretário geral da sigla, ACM Neto, e o primeiro vice-presidente Antônio Eduardo de Rueda. Os dirigentes definem Moro como “um homem íntegro, capaz de enriquecer, junto às demais lideranças partidárias, a discussão sobre o futuro que almejamos para o país”, mas cujo projeto “político-partidário” é em São Paulo.

Leia a nota na íntegra:

O grupo de ACM Neto afirmou, na noite dessa sexta (1°/4), após o discurso do ex-ministro da Justiça, que pediria a impugnação da filiação de Moro do partido.

No entanto, com a concordância de Bivar de limitar o projeto político de Moro ao estado de São Paulo, a ala do União Brasil descontente com o ex-ministro decidiu não levar adiante a ideia de pedir a impugnação de sua filiação.

Na quinta-feira (31/3), Moro divulgou a filiação ao União Brasil e afirmou que abriria mão, “neste momento”, da pré-candidatura à Presidência da República. Porém, no dia seguinte o ex-juiz federal disse que ambiciona “um Brasil melhor”, analisou que se filiou ao União Brasil “com a intenção de auxiliar a unificação do centro democrático”, garantiu que não havia “desistido de nada”.

Moro criticou os governos de Jair Bolsonaro (PL) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e explicou que, “para livrar o país destes extremos”, colocou seu nome pelo país. Ao mesmo tempo, garantiu não ter ambição por cargo. Foi categórico em apenas um ponto: disse que não disputará a Câmara dos Deputados, como integrantes do União Brasil desejam.

Logo depois, a ala do partido capitaneada por ACM Neto ressaltou que não ratifica uma candidatura de Moro que não seja a deputado estadual, federal ou senador por São Paulo. E ameaçou expulsá-lo do partido. Resta saber, agora, qual será o futuro político do ex-juiz da Lava Jato.

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