Filha mais velha de João Alberto Freitas, 40 anos, a faxineira Thais Freitas, 22, mostrou-se ao mesmo tempo entristecida e indignada durante o velório e o enterro do pai, na amanhâ deste sábado (21/11), no Cemitério Municipal São João, em Porto Alegre.

João Beto caído no chão após as agressõesReprodução/Redes Sociais

Ele foi espancado até a morte em uma unidade do Carrefour, em Porto AlegreReprodução/Redes Sociais

Um vídeo mostra as agressõesReprodução/Redes Sociais

Ele morreu ainda no localReprodução/Redes Sociais

João AlbertoReprodução/Redes Sociais

Cenas do espancamento de João BetoReprodução/Redes Sociais

Cenas do espancamento de João BetoReprodução/Redes Sociais

Cenas do espancamento de João BetoReprodução/Redes Sociais

Cenas do espancamento de João BetoReprodução/Redes Sociais

Um desentendimento com funcionários do Carrefour teria motivado as agressões sofridas por João Alberto. Dois seguranças foram presos em flagranteReprodução/Redes Sociais

A vítima foi atacada com vários socos e golpes, registrados em vídeos por pessoas que assistiam à cena de terrorReprodução/Redes Sociais

Cenas do espancamento de João BetoReprodução/Redes Sociais

João Alberto foi morto no dia 19/11, véspera do Dia Nacional da Consciência Negra, ao ser espancado por dois seguranças de uma das filiais da rede CarrefourReprodução/Redes Sociais

Dezenas de pessoas – entre amigos, familiares e militantes de movimentos negros – acompanharam o velório e o sepultamento de João Alberto Silveira FreitasReprodução/Redes Sociais

Ele foi enterrado na manhã de 21/11, no Cemitério Municipal São João, zona norte de Porto AlegreReprodução/Redes Sociais
A jovem contou que, inicialmente, relutou em assistir aos vídeos nos quais o pai aparece sendo espancado. Mas acabou assistindo e as imagens lhe deixaram indignada. “Uma monstruosidade. [Os seguranças] Poderiam imobilizá-lo até a chegada da polícia”.
Presentes também nas cerimônias de despedida, um grupo de torcedores do Esporte Clube São José, time de futebol que João Alberto torcia, levaram bandeiras, algumas delas com pinturas em vermelho simbolizando sangue.
“Ele era um zequeano que nasceu simples, viveu feliz e morreu de forma covarde”, definiu Wanderlei Bica, 72 anos torcedor do Zequinha, como é chamado o time São José, desde 1958 e sócio do clube desde 1965.