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TSE teme que Brasil tenha episódio grave como o do Capitólio dos EUA

O presidente do TSE reforçou, durante evento, o papel das Forças Armadas em defender o equilíbrio entre os poderes

atualizado

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Igo Estrela/Metrópoles
Fachada do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no dia do julgamento da fusão que cria o União Brasil, maior legenda do País 0
1 de 1 Fachada do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no dia do julgamento da fusão que cria o União Brasil, maior legenda do País 0 - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Edson Fachin, afirmou, durante evento nessa quarta-feira (7/7), que o Brasil corre risco de sofrer um ataque mais grave que o episódio da invasão do Capitólio, em Washington (EUA). Na ocasião, apoiadores de Donald Trump invadiram as dependências do Congresso americano para impedir a certificação da vitória de Joe Biden.

“Nós poderemos ter um episódio ainda mais agravado do 6 de janeiro daqui, do Capitólio”, disse, em palestra no Wilson Center.

Fachin sustentou que a Justiça Eleitoral tem promovido uma série de ações para evitar um conflito semelhante no país após as eleições de outubro. Na fala, o presidente do TSE reforçou o papel das Forças Armadas em defender o equilíbrio entre poderes.

“As Forças Armadas, que já elogiei pelo papel de apoio logístico e operacional, são definidas pelo artigo 142 da Constituição como forças nacionais, regulares e permanentes para atender a estabilidade dos Poderes do Estado”, afirmou.

“Quando chamadas a esta arena pública, são chamadas para defender as instituições, para gerar segurança institucional e não o contrário. As Forças Armadas e as forças de segurança Polícias Militares dos Estados e assim por diante.”

Apesar de não ter sido citado durante a fala, Jair Bolsonaro (PL) tem feito constantes ataques à segurança das urnas e processo eleitoral do país. Recentemente, o presidente afirmou em conversa com empresários que as eleições podem “ser conturbadas”.

“Vocês foram excepcionais nessa pandemia, mas tudo pode acontecer. Poderemos ter outra crise. Poderemos ter eleições conturbadas. Imagine acabarmos as eleições e pairar para um lado, ou para o outro, a suspeição de que elas não foram limpas? Não queremos isso”, disse Bolsonaro.

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