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TSE envia 1,2 mil novas baterias de urnas para garantir eleições no Amapá

Estado está há quatro dias sem energia elétrica, depois que um incêndio atingiu uma subestação localizada na zona norte da capital, Macapá

atualizado

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GABRIEL PENHA/PHOTOPRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
Vista do apagão que assola há mais de 48h em Macapá e também em 13 dos 16 municípios do estado do Amapá, na noite desta quinta-feira (5). Por conta do desabastecimento de energia, o prefeito de Macapá, Clécio Luís, decretou no final da tarde estado de calamidade pública na capital por 30 dias. O apagão foi resultado de um incêndio em uma subestação de energia na capital na noite de terça-feira (3).
1 de 1 Vista do apagão que assola há mais de 48h em Macapá e também em 13 dos 16 municípios do estado do Amapá, na noite desta quinta-feira (5). Por conta do desabastecimento de energia, o prefeito de Macapá, Clécio Luís, decretou no final da tarde estado de calamidade pública na capital por 30 dias. O apagão foi resultado de um incêndio em uma subestação de energia na capital na noite de terça-feira (3). - Foto: GABRIEL PENHA/PHOTOPRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) informou na noite desta sexta-feira (6/11) que vai enviar 1,2 mil novas baterias de urnas eletrônicas para o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Amapá, a fim de assegurar a realização de eleições no estado no dia 15 de novembro.

O Amapá está sem energia elétrica desde a última terça-feira (3/11), quando um incêndio atingiu uma subestação localizada na zona norte da capital, Macapá.

No total, 13 dos 16 municípios do estado foram atingidos pelo apagão. Cerca de 89% da população não tem eletricidade. No atual cenário, o governo estadual decretou situação de calamidade na quinta-feira (5/11).

As baterias têm, em média, 10 horas de duração. De acordo com o TSE, os equipamentos sairão de Brasília, em aviões da Força Aérea Brasileira (FAB).

“Considerando as baterias já existentes nas urnas e as extras que serão enviadas, isso permitirá que as urnas funcionem durante o processo de votação, que será das 7h às 17h no horário local”, informou o tribunal, em nota.

O órgão eleitoral informou ainda que “acompanha com atenção o problema da falta de energia no estado do Amapá, e os técnicos do tribunal estão à disposição para auxílio em quaisquer questões relacionadas ao processo eleitoral”.

Também em nota, O Tribunal Regional Eleitoral do Amapá disse que está cumprindo “rigorosamente o Calendário Eleitoral e está preparada para a realização das Eleições de 2020 em todo o estado do Amapá”.

Segundo a Justiça eleitoral do estado, o governo do Amapá garantiu que haverá energia em todos os locais de votação.

“Quanto às urnas eletrônicas, todos os equipamentos dispõe de bateria com autonomia suficiente para garantir o direito de voto do primeiro ao último eleitoral de cada seção eleitoral”, informou a Justiça eleitoral do estado.

Energia restabelecida em até 10 dias

Mais cedo, nesta sexta, o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, informou que a energia no estado deve ser reestabelecida em até 10 dias.

A previsão foi feita após uma reunião com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP). “Em até 10 dias nós pretendemos restabelecer 100% da energia no Amapá”, disse.

De acordo com Albuquerque, a operação para restabelecer a energia no estado é “complexa”. A ideia inicial era que a energia fosse religada já nessa quinta, mas o plano não deu certo.

“O equipamento já foi reparado na sua parte física e agora está havendo a filtragem do óleo do equipamento. Para se ter noção do volume, são 45 mil litros de óleo e temos que ter certeza de que ele está em condições de operação”, explicou o ministro.

O presidente do Senado e eleito pelo estado do Amapá, Davi Alcolumbre, definiu o episódio como uma “fatalidade” e disse que as autoridades vão investigar o caso e punir os responsáveis.

“Lógico que, em algum momento, as autoridades vão averiguar e investigar os responsáveis, mas foi uma fatalidade e agora estamos buscando uma solução para o problema”, afirmou.

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