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Sucos produzidos pelo MST fazem sucesso após escândalo em vinícolas

Uma cooperativa ligada ao MST declarou que está com sobrecarga nas procuras após trabalho escravo ser descoberto em vinícolas gaúchas

atualizado

Reprodução
Foto colorida dos sucos Monte Vêneto, ligado ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) - Metrópoles

A cooperativa Monte Vêneto, ligada ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), declarou nas redes sociais que está com sobrecarga na procura pelos sucos. O caso acontece após a Polícia Rodoviária Federal (PRF) resgatar mais de 200 trabalhadores em situação análoga à escravidão em vinícolas em Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul.

As empresas tradicionais em fabricação de sucos Aurora, Cooperativa Garibaldi e Salton contratavam os serviços de apoio administrativo de uma empresa ligada a Pedro Augusto de Oliveira Santana, apontado como responsável pelo estabelecimento onde os trabalhadores foram encontrados.

Nas grandes vinícolas, os trabalhadores em situação análoga à escravidão eram responsáveis pela colheita da uva para fabricação dos sucos.

Com o escândalo envolvendo as grandes empresas, a dirigente nacional do MST, Marina dos Santos, publicou nas redes sociais a fabricação dos sucos Monte Vêneto, uma alternativa aos produzidos pelas empresas com ligação ao trabalho escravo.

Com a alta procura pelos sucos Monte Vêneto, a empresa declarou nas redes sociais que não realiza envios para consumidores diretos, mas está direcionando pontos de vendas próximos para encontrar do produto a pronta entrega.

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