metropoles.com

STF retoma nesta quinta julgamento de revisão da vida toda do INSS

Ministro Alexandre de Moraes desempatará votação, que terminou na semana passada com cinco votos a favor e cinco contra

atualizado

Compartilhar notícia

Rafaela Felicciano/Metrópoles
O Supremo Tribunal Federal (STF) julga antecipação para as eleições de 2020 da divisão igualitária dos recursos e tempo de TV e rádio entre candidatos negros e brancos
1 de 1 O Supremo Tribunal Federal (STF) julga antecipação para as eleições de 2020 da divisão igualitária dos recursos e tempo de TV e rádio entre candidatos negros e brancos - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O Supremo Tribunal Federal (STF) retoma o julgamento de um recurso do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) contra a chamada revisão da vida toda, nesta quinta-feira (17/6). Na semana passada, o placar estava empatado, quando a análise foi suspensa após pedido de vista do ministro Alexandre de Moraes.

Hoje, a aposentadoria é calculada apenas com as 80% maiores contribuições para o INSS a partir de julho de 1994. Se aprovada, no entanto, a medida permitiria que os aposentados utilizassem todas as contribuições previdenciárias, mesmo as recolhidas antes de 1994, no recálculo do valor da aposentadoria.

Caso seja aprovada, a revisão da vida toda poderia beneficiar, sobretudo, dois tipos de segurados: quem ganhava um bom salário antes de 1994 (Plano Real) ou contribuía com valores próximos ao teto do INSS até esse ano; e quem tem poucas contribuições depois de 1994 ou começou a ganhar menos depois desse ano.

0

Se a votação do STF determinar que a mudança é constitucional, a revisão da vida toda pode custar R$ 46,4 bilhões em 10 anos aos cofres públicos, segundo o Ministério da Economia. Além disso, o presidente do INSS, Leonardo Rolim, sugere que, se aprovada, a revisão possa causar um atraso na fila para a concessão do benefício.

Na semana passada, o primeiro a votar foi o ministro Marco Aurélio Mello, relator do tema no STF, em defesa do aumento do benefício. Ele foi seguido pelos ministros Edson Fachin, Cármen Lúcia, Rosa Weber e Ricardo Lewandowski.

Já o primeiro voto contrário foi apresentado pelo ministro Kássio Nunes Marques, seguido por outros quatro ministros: Dias Toffoli, Roberto Barroso, Gilmar Mendes e Luiz Fux.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?