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SP volta atrás e mantém obrigatoriedade do uso de máscaras na cidade

Estudo realizado pela gestão municipal aponta a “importância da manutenção das medidas não farmacológicas de prevenção”

atualizado

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Fábio Vieira/Metrópoles
Aglomeração na Rodoviária do Tietê em São Paulo na véspera de Natal (1)
1 de 1 Aglomeração na Rodoviária do Tietê em São Paulo na véspera de Natal (1) - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

São Paulo – A cidade de São Paulo voltou atrás na decisão de liberar a circulação sem máscaras em locais públicos e anuncia, na tarde desta quinta-feira (14/10), a manutenção da obrigatoriedade do item de proteção facial contra a Covid-19. A flexibilização havia sido anunciada há uma semana e passaria a valer a partir da segunda quinzena de outubro.

A previsão, de acordo com reportagem do G1, é que a máscara obrigatória siga em vigor até, pelo menos, o fim de novembro. O recuo na liberação da proteção facial foi impulsionado por um estudo realizado pela gestão municipal, que aponta a “importância da manutenção das medidas não farmacológicas de prevenção” e indica ainda a “importância do isolamento do caso e quarentena de contatos próximos para interromper a cadeia de transmissão”.

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Em nota, na última semana, o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) defendeu a manutenção da obrigatoriedade do uso de máscaras em todo o Brasil, lembrando que, em outros países, após o afrouxamento da medida, os números de casos voltaram a subir.

“É preciso que estejamos atentos às experiências frustrantes de alguns países que, acreditando ter superado os riscos, suspenderam a obrigatoriedade do uso de máscaras, afrouxaram as medidas de prevenção e, por isso mesmo, tiveram recrudescimento importante do número de casos e de óbitos, obrigando-os a retroceder”, diz a nota.

O alerta foi feito após São Paulo e Rio de Janeiro anunciarem que estudam flexibilização da regra, mesmo estando em vigor a recomendação nacional feita pelo Ministério da Saúde. Apesar da orientação ministerial, o ministro Marcelo Queiroga já manifestou ser contrário à obrigatoriedade, assim como o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), que pediu a Queiroga para desobrigar o uso de máscara por vacinados.

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