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“Só um milagre”, diz bombeiro sobre desaparecido no incêndio de SP

O homem estava sendo resgatado com auxílio de uma corda no exato momento em que o prédio, em chamas, veio abaixo

atualizado

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WILLIAN MOREIRA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
INCÊNDIO DE GRANDES PROPORÇÕES ATINGE PRÉDIOS NO CENTRO DE SP
1 de 1 INCÊNDIO DE GRANDES PROPORÇÕES ATINGE PRÉDIOS NO CENTRO DE SP - Foto: WILLIAN MOREIRA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

Sobre o homem que estava sendo resgatado por um bombeiro e caiu quando o prédio desabou, o capitão do Corpo de Bombeiros, Marcos Palumbo, disse que “só um milagre” para ele estar vivo”. Ele estava com um cinto de resgate e uma corda e ainda não foi localizado. O edifício caiu durante um incêndio de grandes proporções no Largo do Paissandu, no centro da cidade, na madrugada desta terça-feira (1º/5).

“Mantemos um fio de esperança, mas ele caiu do nono andar e todo o prédio de 22 andares desabou. Precisaria de um milagre. Mas trabalhamos incessantemente, apesar disso. Nosso trabalho é garantir a segurança e continuar no objetivo de encontrá-lo.”

Sobre as causas do incêndio, o capitão disse ainda não existir uma hipótese. Segundo ele, a polícia levantará as informações necessárias e a causa será apontada no inquérito.

O porta-voz da corporação reforçou o fato de a construção ter passado por vistoria e de o relatório encaminhado ao Ministério Público para que as ações fossem tomadas. “Todos os órgãos não vão sozinhos resolver o problema. A gente espera que esses relatórios possam ser empregados para tirar as pessoas da situação de risco”, disse.

Segundo o tenente Guilherme Derrite, não há risco de desabamento em nenhuma das outras três edificações atingidas pelo desabamento: a igreja, o prédio ao lado e o da frente.

De acordo com a assistência social da Prefeitura, no prédio moravam 317 pessoas de 118 famílias. Dessas, 45 pessoas não foram localizadas após o desabamento, mas não são consideradas oficialmente desaparecidas porque não há confirmação sobre se elas estavam no local no momento do desabamento. Dois andares no subsolo também estavam ocupado por moradores.

Conforme informou Corpo de Bombeiros, os trabalhos devem continuar durante a noite desta terça-feira e já foi providenciada iluminação artificial para a área. Sobre o prazo de 48 horas para uso de maquinário pesado, o capitão Palumpo explicou que, nesse período, os bombeiros vão trabalhar para remover entulhos do entorno da área do acidente.

“Depois desse prazo é que começaremos a remover lajes com ajuda de máquinas e dar continuidade às buscas. Agora, isso não pode ser feito por questões de segurança”, disse. Os trabalhos na área podem se estender por mais de uma semana, disse o oficial.

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