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No quadrilátero onde ocorreu incêndio em SP, há 8 prédios ocupados

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), afirmou que o trabalho de remoção dos escombros vai levar pelo menos uma semana

atualizado

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WILLIAN MOREIRA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
INCÊNDIO DE GRANDES PROPORÇÕES ATINGE PRÉDIOS NO CENTRO DE SP
1 de 1 INCÊNDIO DE GRANDES PROPORÇÕES ATINGE PRÉDIOS NO CENTRO DE SP - Foto: WILLIAN MOREIRA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

O governador de São Paulo, Márcio França, esteve no local onde um edifício de 24 andares desabou durante um incêndio de grandes proporções no Largo do Paissandu, no centro de São Paulo, na madrugada desta terça-feira (1º/5).

Outro imóvel e uma igreja também foram afetados. Segundo destacou França, no quadrilátero onde aconteceu o incêndio há oito prédios habitados. Na cidade de São Paulo, conforme pontuou o governador, há mais de 150 edifícios ocupados indevidamente, mas não há balanço exato da quantidade de pessoas que vivem nas estruturas.

Alguns são particulares e o Estado não pode tirar. “É uma briga judicial o tempo todo. O que temos de fazer é convencer as pessoas a não morar desse jeito”, afirmou.

Prefeito

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), afirmou que o trabalho de remoção dos escombros vai levar pelo menos uma semana. De acordo com ele, o prédio pertencia à União e 150 famílias já estavam cadastradas junto à Secretaria da Habitação. Do total, 25% eram estrangeiros.

Covas também afirmou que não cabe à prefeitura retirar as pessoas do local. O pedido de reintegração de posse tem de ser feito pelo dono do prédio.

Neste momento, segundo Covas, 71 famílias já foram atendidas pela Secretaria de Assistência Social e 191 pessoas encaminhadas para abrigos. Elas vão receber água e alimentação.

Ainda na entrevista coletiva, ao falar sobre as ações da Prefeitura na área, Covas assinalou: “A Prefeitura fez o limite do que poderia fazer. Não podemos obrigar as pessoas a sair.”

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