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Incêndio em SP faz prédio desabar e bombeiros suspeitam de uma morte

Fogo destruiu edifício de 24 andares na madrugada desta terça. A Igreja Luterana de São Paulo também foi parcialmente atingida pelas chamas

atualizado

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FELIPE RAU/ESTADÃO CONTEÚDO
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1 de 1 essa - Foto: FELIPE RAU/ESTADÃO CONTEÚDO

Um prédio de 24 andares desabou durante um incêndio de grandes proporções no Largo do Paissandu, no centro de São Paulo, na madrugada desta terça-feira (1º/5). A Igreja Luterana situada ao lado da estrutura que ruiu também pegou fogo. O templo ficou parcialmente destruído e teve de ser interditado. De acordo com informações do Corpo de Bombeiros, há suspeita de ao menos uma morte e dois desaparecidos. Mais de 60 viaturas e dezenas de militares trabalham para resgatar possíveis sobreviventes, animais e evitar novo colapso.

A suposta vítima era resgatada por corda pela equipe de socorro quando a estrutura do edifício veio ao chão.  A corda que o prendia se rompeu e o homem caiu. Um bombeiro também ficou ferido durante o desabamento.

Stella Woo/Metrópoles

A estrutura que desabou era uma instalação desativada da Polícia Federal. Segundo comerciantes do entorno, o local era ocupado ilegalmente. Antes de ruir, algumas pessoas pediam socorro no último andar. As chamas começaram no quinto andar, depois se alastraram rapidamente para os níveis superiores. Ao todo, 160 militares atuam no combate ao incêndio e no resgate das vítimas.

Vídeos mostram o momento exato em que o prédio desaba. Em um deles, uma moradora que mora ao lado do edifício narra desesperadamente: “Tem gente pendurada? Será que vão conseguir pegar essa pessoa? Meu Deus! Meu Deus do céu!”, grita aos prantos após a estrutura ruir. Veja algumas imagens:

 

 

 

Nobel da Paz
O prédio foi palco de eventos célebres nos anos 1980 e alojou o Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), mas está ocioso desde 2009. Já a PF mudou para seu atual endereço, na Lapa, em 2003. O argentino Adolfo Pérez Esquivel, vencedor do Prêmio Nobel da Paz, ficou preso no local em 1981 após criticar a Lei da Anistia e encaminhado ao prédio da Antônio de Godói.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, o prédio já havia passado por vistoria, na qual foram relatadas as péssimas condições do local às autoridades do município. Conforme informou a corporação, os compartimentos entre os andares eram divididos por madeira, o que ajudou a propagar as chamas.

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Ainda não há confirmação de mortos ou feridos. A Defesa Civil Estadual está no local e realiza cadastramento de todas as famílias que poderiam estar no prédio no momento do incêndio. Um edifício vizinho também foi atingido e as chamas se espalharam por dois andares. A estrutura foi esvaziada e interditada. Segundo o Corpo de Bombeiros, o risco de colapso é mínimo e não há vítimas deste incêndio.

Devido ao combate às chamas, no trecho entre a Avenida Rio Branco e a Rua Antônio de Godói, os militares recomendam aos motoristas que evitem passar pela região do Largo do Paissandu. Três quarteirões estão fechados. (Com informações da Agência Estado)

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