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Secretaria de Saúde de SP investiga caso de parada cardíaca em menina

Reunião do governo de SP nesta quinta-feira (20/1) vai discutir caso da menina de Lençóis Paulista. Ela havia sido vacinada 12 horas antes

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Vacinação contra a Covid em Brasília
1 de 1 Vacinação contra a Covid em Brasília - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

São Paulo – Membros da Secretaria Estadual de Saúde (SES) de São Paulo vão se reunir na tarde desta quinta-feira (20/1) para discutir o caso de uma menina de 10 anos de Lençóis Paulista, no interior do estado, que teve uma parada cardiorrespiratória 12 horas após tomar a vacina contra a Covid-19 da Pfizer.

A cidade suspendeu a vacinação de crianças por sete dias para apurar o ocorrido. Não é possível afirmar que o incidente teve relação com o imunizante.

A reunião da SES contará com inúmeros médicos especialistas internos e externos. O secretário Jean Gorinchteyn não estará presente. Em nota divulgada na noite da última quarta-feira (19/1), a Secretaria Estadual da Saúde destacou que “todas as vacinas aprovadas pela Anvisa são seguras e eficazes, impactando diretamente na redução de casos graves e internações por Covid-19”.

“O Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE) está acompanhando e analisará o caso de Lençóis Paulista. O CVE informa que todos os casos de eventos adversos são analisados por uma comissão de especialistas antes de qualquer confirmação. É, portanto, precipitado e irresponsável afirmar que o caso do município está associado à vacinação. Na maioria das vezes, os casos de eventos adversos pós-vacinação são coincidentes, sem qualquer relação causal com o imunizante”, explicou a pasta.

Ao Metrópoles o prefeito de Lençóis, Anderson Prado, também afirmou que não há comprovação de que o imunizante tenha causado a parada cardíaca, mas que tomou a decisão de suspender a vacinação temporariamente por segurança e para acompanhar diariamente as 46 crianças já vacinadas na cidade.

“O que nós fizemos foi uma medida cautelar, de segurança. Não há ainda a comprovação de que há relação entre a vacina e a parada cardíaca. Essa resposta tem que vir de órgãos federais e estaduais”, disse Prado.

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