Saúde estuda diminuir intervalo da dose de reforço contra a Covid
Informação foi dada em coletiva pela secretária-extraordinária de Enfrentamento à Covid-19, Rosana Leite de Melo
atualizado
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A Câmara Técnica da Secretaria de Enfrentamento à Covid (Secovid) do Ministério da Saúde estuda diminuir o intervalo de aplicação das doses de reforço. A secretária extraordinária de Enfrentamento à Covid-19, Rosana Leite de Melo, citou a discussão em coletiva nesta sexta-feira (17/12).
Atualmente, a indicação do Ministério da Saúde para o Plano Nacional de Imunizações (PNI) é de inocular a dose extra no mínimo cinco meses depois da segunda. A pasta anunciou os resultados de estudo encomendado a Universidade de Oxford durante a coletiva.
O estudo separou dois grupos que haviam recebido as duas doses da vacina. Um de 18 a 60 anos e outro com maiores de 60 anos, em São Paulo e Salvador. A dose de reforço foi aplicada 28 dias depois. “Todas as vacinas estimularam o sistema imune”, destacou Sue Ann.
Imunizantes da Astrazeneca, Janssen e Pfizer induziram anticorpos em adultos e idosos. Já a vacina Coronavac induziu anticorpos em adultos e em 2/3 dos idosos. O imunizante do Instituto Butantan aumentou os anticorpos em sete vezes; o da Janssen, 61; o da AstraZeneca, 85; e o da Pfizer, 175 vezes.
O resultado reforça a orientação do Ministério da Saúde no PNI para vacinação com dose de reforço da Pfizer. “A vacina com vírus inativado não deve ser usada para dose de reforço”, disse Queiroga.
A Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização da Covid-19 (CTAI-Covid) faz parte da Secovid e foi criada para “avaliar os aspectos técnicos e científicos necessários à adoção de medidas para o enfrentamento à pandemia”.
É composta por membros do Ministério da Saúde, Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass), Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (Consasems) e representantes da sociedade científica.