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Covid-19: doenças neurológicas entram na lista de comorbidades

Com a medida, portadores de doenças cerebrovascular, doenças hereditárias e degenerativas do sistema nervoso poderão receber a vacina

atualizado

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Vinícius Schmidt/Metrópoles
Dose da vacina CoronaVac contra Covid-19
1 de 1 Dose da vacina CoronaVac contra Covid-19 - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

O Ministério da Saúde incluiu, nesta quinta-feira (20/5), doenças crônicas neurológicas nos grupos prioritários de vacinação contra a Covid-19.

A inclusão do grupo na lista de comorbidades foi realizada com a atualização do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 (PNO), documento elaborado pela pasta para orientar a população e os gestores locais sobre o andamento da campanha.

Com a medida, portadores de doenças cerebrovascular (acidente vascular cerebral isquêmico ou hemorrágico, ataque isquêmico transitório e demência vascular), doenças neurológicas crônicas que impactem na função respiratória, doenças hereditárias e degenerativas do sistema nervoso ou muscular, e indivíduos com deficiência neurológica grave, paralisia cerebral, esclerose múltipla, ou condições similares, já podem se vacinar contra a Covid-19 em todo Brasil.

Além da atualização de doenças neurológicas, a pasta também acrescentou a vacina Covid-19 da Pfizer/BioNTech na lista de imunizantes atualmente em uso no Brasil, juntamente com orientações e especificações técnicas.

Grávidas e puérperas

Após uma série de polêmicas sobre o uso de vacinas para grávidas e puérperas, novas recomendações para vacinação para o grupo foram descritas no documento.

No momento, a orientação do Ministério da Saúde é de que sejam vacinadas contra a Covid-19 apenas grávidas com comorbidades.

Além disso, devem ser utilizados somente os imunizantes Coronavac/Butantan ou Pfizer/BioNTech. A aplicação da AstraZeneca para esse público está suspensa por recomendação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Além disso, a pasta também orienta as gestantes e puérperas — incluindo as sem fatores de risco adicionais — que tomaram a primeira dose da vacina AstraZeneca, que aguardem o fim da gestação e do período puerpério (até 45 dias após o parto) para completar o esquema vacinal com o mesmo imunizante.

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