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Saiba detalhes do inquérito que indiciou policial por matar petista

A delegada Camila Cecconelo, chefe da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa, detalhou o inquérito nesta sexta-feira (15/7)

atualizado

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Reprodução/redes sociais
Jorge José da Rocha Guaranho fazia parte da Polícia Penal Federal (PPH), matou e foi morto em confusão com petista em Foz do Iguaçu (PR)
1 de 1 Jorge José da Rocha Guaranho fazia parte da Polícia Penal Federal (PPH), matou e foi morto em confusão com petista em Foz do Iguaçu (PR) - Foto: Reprodução/redes sociais

A Polícia Civil do Paraná indiciou o policial penal Jorge José da Rocha Guaranho, 38 anos, acusado de matar o guarda municipal Marcelo Arruda, de 50 anos (foto em destaque), durante uma festa de aniversário com temática do Partido dos Trabalhadores (PT).

O crime ocorreu em Foz do Iguaçu, no Paraná, no último sábado (9/7). Guaranho, que está internado em situação estável, mas grave, foi indiciado por homicídio duplamente qualificado por motivo torpe e por causar perigo comum.

A informação foi divulgada nesta sexta-feira (15/7) durante entrevista coletiva da Secretaria de Segurança Pública do Paraná e da Polícia Civil. A delegada Camila Cecconelo, chefe da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa, detalhou o inquérito.

Veja o ponto a ponto do inquérito:

  • Uma pessoa, em um churrasco, acessou imagens de circuito interno de segurando de onde ocorria festa.
  • Jorge José Guaranho estava no evento e perguntou onde era realizada a comemoração, mas não fez comentários.
  • Ele, segundo a polícia, ingeriu bebida alcóolica.
  • Segundo os depoimentos, ele chegou ao local ouvindo uma música ligada à campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL).
  • Houve uma discussão entre eles. Jorge José foi embora, mas retornou ao local.
  • Jorge José da Rocha Guaranho atirou primeiro contra Marcelo, invadiu a festa e fez mais disparos. Ao todo foram quatro disparos, sendo que dois atingiram a vítima.
  • Marcelo reagiu com 10 tiros. Quatro acertaram Jorge José.
  • Guaranho foi indiciado por homicídio qualificado e por causar perigo comum.
  • Segundo a delegada, para enquadrar o caso como crime política, Jorge José teria que ter impedido Marcelo de exercer direitos políticos.
  • Marcelo, durante a briga, jogou terra e pedras em Jorge José e em sua família.
  • Ao todo, 17 testemunhas prestaram depoimento.
  • Durante a briga, Marcelo e Jorge José, por cinco segundos, apontaram armas de fogos um contra outro.
  • A pessoa que acessou as imagens da festa de Marcelo não foi indiciada. Ela prestou depoimento. A polícia considerou que ela não teve a intenção de causar o crime.

O caso

O guarda municipal Marcelo Arruda, candidato a vice-prefeito nas últimas eleições, foi assassinado a tiros durante sua festa de aniversário de 50 anos, em 7 de julho.

A festa tinha como tema o PT e fazia várias referências ao ex-presidente e pré-candidato ao Planalto Luiz Inácio Lula da Silva.

Veja as cenas:

Segundo relatos, por volta das 23h, Jorge José (foto abaixo), que se declara apoiador do presidente de Bolsonaro, invadiu a festa e atirou em Marcelo, que revidou. A confraternização era promovida na Associação Recreativa Esportiva Segurança Física Itaipu (Aresfi). A festa tinha poucos convidados — cerca de 40 pessoas.

Jorge José da Rocha Guaranho, suspeito de matar guarda muncipial petista em Foz do Iguaçu
Jorge José da Rocha Guaranho, suspeito de matar guarda muncipial petista em Foz do Iguaçu

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