Nesta segunda-feira (12/08/2019), o presidente Jair Bolsonaro (PSL) lamentou a vitória da chapa kirchnerista nas eleições primárias na Argentina, realizadas nesse domingo (11/08/2019), quando o presidente Mauricio Macri saiu derrotado. Para Bolsonaro, o Rio Grande do Sul, um dos estados brasileiros que fazem fronteira com a Argentina, pode tonar-se uma “nova Roraima”, estado que recebe imigrantes que fogem da crise da Venezuela, caso a “esquerdalha” volte ao poder no país vizinho.
“Não queremos isso, irmãos argentinos fugindo para cá, tendo em vista o que de ruim que parece que vai se concretizar por lá, caso essas eleições realizadas ontem se confirmem agora no mês de outubro”, afirmou Bolsonaro, em Pelotas (RS), durante evento para inaugurar 47 quilômetros de duplicação da BR-116.
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Em meio à divulgação de novas menagens que envolvem o então juiz da Lava Jato, Sergio Moro, e o chefe da força-tarefa, Deltan Dallagnol, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, prorrogou por um ano a atuação da operação. É a quinta prorrogação da força-tarefa desde sua criação, em 2014. “Nesse período, além das renovações, houve ampliação progressiva do quadro de pessoal, incluindo procuradores e servidores. Também foi crescente a destinação de recursos para diárias e passagens. Em 2019, por exemplo, já foram gastos R$ 808 mil com essa despesa”, diz Dodge.
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No início da manhã, a Polícia Federal (PF) deflagrou a operação Monograma para combater falsidade eleitoral e lavagem de dinheiro em Minas Gerais. Um dos alvo foi o ex-governador Fernando Pimentel (PT), em cuja a residência os agentes disseram ter apreendido cerca de R$ 60 mil em moedas nacional .A defesa do ex-governador contestou o valor, que seria, na verdade, R$ 30 mil, e declarados no Imposto de Renda.
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