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Restaurante de delator do QG da Propina foi alvo de atentado, diz MPRJ

O estabelecimento de Ricardo Siqueira teria sido invadido em 6 de novembro por homens fortemente armados, como um “recado” ao empresário

atualizado

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Reprodução/Twitter
Marcelo Crivella
1 de 1 Marcelo Crivella - Foto: Reprodução/Twitter

A denúncia do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), que levou à prisão o prefeito afastado Marcelo Crivella (Republicanos) nesta terça-feira (22/12) por conta do esquema conhecido como “QG da Propina”, aponta que o restaurante de Ricardo Siqueira Rodrigues, um dos delatores do esquema criminoso, foi alvo de um atentado em 6 de novembro.

Segundo o portal G1, a denúncia diz que homens fortemente armados efetuaram quase 30 disparos contra a fachada do estabelecimento, localizado na Barra da Tijuca (RJ). Na época do episódio, o acordo de delação com o empresário ainda estava pendente.

Os investigadores acreditam que o atentado tenha sido uma tentativa de “recado” destinado a Ricardo. O MPRJ suspeita que o empresário Rafael Alves, também preso nesta terça-feira, possa estar envolvido no ataque.

O MP diz, segundo o G1, que o empresário é visto como uma “pessoa extremamente perigosa e violenta, além de possuir contatos e recursos financeiros suficientes para ‘encomendar’ a morte de qualquer um que enxergue como inimigo”.

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O QG da Propina

Marcello Crivella foi preso na manhã desta terça-feira por conta de uma investigação sobre corrupção na prefeitura do Rio de Janeiro. O esquema foi intitulado “QG da Propina”.

No esquema, de acordo com as apurações do MP, empresários pagavam para ter acesso a contratos e para receber valores que eram devidos pela gestão municipal.

Além de Crivella, foram presos o empresário Rafael Alves, empresário apontado como operador do esquema; Fernando Moraes, delegado aposentado; Mauro Macedo, ex-tesoureiro da campanha de Crivella; Adenor Gonçalves dos Santos, empresário; e Cristiano Stockler Campos, também empresário.

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