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Queiroga sugere vermífugo a quem defende liberar drogas: “Talvez mate”

Ministro da Saúde definiu favoráveis à liberação de entorpecentes como “vermes” durante evento na pasta

atualizado

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Igo Estrela/Metrópoles
Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anuncia durante coletiva de imprensa nesta quarta-feira 5:01, a inclusão de crianças de 5 a 11 anos contra covid 19 9
1 de 1 Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anuncia durante coletiva de imprensa nesta quarta-feira 5:01, a inclusão de crianças de 5 a 11 anos contra covid 19 9 - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, sugeriu nesta quarta-feira (27/7) o vermífugo nitazoxanida, popularmente conhecido como Annita, para quem defende a liberação de drogas. A declaração veio durante o evento de lançamento da campanha nacional de combate às hepatites virais, na sede da pasta, em Brasília.

“Nós somos contra o uso de drogas, embora haja pessoas que estão defendendo isso: liberação das drogas. Para esses vermes, nitazoxanida. Talvez mate essa gente”, disparou.

O Ministério da Saúde lançou, durante o evento, o novo Boletim Epidemiológico de Hepatites Virais de 2022. A pasta notificou 718.651 casos confirmados de hepatites virais no país entre 2000 e 2021.

“Destes, 168.175 (23,4%) são referentes aos casos de hepatite A; 264.640 (36,8%) aos de hepatite B; 279.872 (38,9%) aos de hepatite C; e 4.259 (0,6%) aos de hepatite D. Os óbitos por hepatite C são a maior causa de morte entre as hepatites virais. De 2000 a 2020, foram identificados 62.611 óbitos associados à hepatite C (76,2% do total de óbitos por hepatites virais)”, informa nota do ministério.

Depois de reunião com o presidente Jair Bolsonaro (PL) e a classe médica, também nesta quarta-feira (27/7), Queiroga afirmou que o governo federal teve “prova emblemática” na atuação contra a Covid-19.

“Desde o primeiro caso suspeito [de varíola dos macacos] aqui no Brasil, o ministério tomou todas as providências. Já temos uma estrutura em quatro laboratórios públicos para fazer o diagnóstico”, afirmou o ministro.

“O Ministério da Saúde, com a Secretaria de Vigilância e Saúde, está bastante acostumado a lidar com esse tipo de situação. A prova emblemática é o que aconteceu durante a pandemia da Covid-19. E vamos continuar trabalhando todos os dias para trazer uma mensagem sempre de confiança para a população brasileira”, prosseguiu Queiroga.

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