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Fora da agenda, Bolsonaro e Queiroga se reúnem com classe médica

Ao lado do ministro da Saúde, o presidente foi à sede do CFM, em Brasília, para ouvir demandas da categoria médica

atualizado

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1 de 1 27_07_2022_13_13_04 - Foto: Reprodução/Facebook

O presidente Jair Bolsonaro (PL) participou, na manhã desta quarta-feira (27/7), de reunião com lideranças médicas na sede do Conselho Federal de Medicina (CFM), em Brasília (DF). O compromisso não constava na agenda oficial do presidente da República. Segundo a assessoria de campanha, Bolsonaro foi ouvir as demandas da classe médica.

Estiveram presentes o presidente do CFM, José Hiran da Silva Gallo; conselheiros federais de medicina; representantes dos conselhos regionais de medicina (CRMs) e de outras entidades nacionais da categoria.

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, também acompanhou a agenda, bem como o presidente da Frente Parlamentar da Medicina, o deputado Hiran Gonçalves (presidente do grupo), e o senador Marcos Rogério (PL-RO).

Em fala à classe médica, Bolsonaro voltou a temas abordados na pandemia de Covid-19, defendendo o chamado tratamento precoce (que consiste em medicamentos sem eficácia compravada) e lançando dúvidas sobre a eficácia das vacinas.

Ele também voltou a fazer críticas aos senadores Omar Aziz (PSD-AM), Renan Calheiros (MDB-AL) e Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que integraram a cúpula da CPI da Covid. O mandatário ainda pontuou que a escolha de ministros por seu governo não teve “viés político”.

“Creio que essas ações ajudaram em muito a gente a passar pela pandemia, com baixas, sim, lamentamos, mas passamos pela pandemia. Gastamos em 2020 R$ 700 bilhões para atender aqui governadores, prefeitos, nosso sistema de saúde. E sobrevivemos”, disse Bolsonaro.

O presidente ainda reforçou o caráter voluntário da vacinação e reforçou que não tomou o imuzante contra a Covid: “Eu não me vacinei, entendo que isso é liberdade, é democracia, é um direito meu e estou vivo até hoje”.

Bolsonaro deu início a uma possível crítica às urnas eletrônicas, mas logo afirmou que não debateria o assunto no local.

“Tudo evolui, exceto as urnas das sessões eleitorais. Não precisa evoluir”, começou. E logo em seguida decidiu cortar o discurso: “Não vamos tocar nesse assunto aqui”, falou.

Após a reunião, o ministro da Saúde classificou o encontro como “excelente”.

“Oportunidade de discutirmos as políticas públicas de saúde que têm sido feitas pelo Ministério da Saúde, a pandemia de Covid 19, a importância do Sistema Único de Saúde e o compromisso perene de sermos um sistema de saúde mais forte e resiliência, capaz de atender às justas expectativas da população brasileira”, disse Queiroga.

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