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Queda de aeronave com R$ 1,5 mi em barras de ouro mata dois no AM

Ao todo, policiais encontraram junto aos destroços 9,5kg de ouro. Piloto e copiloto eram únicos a bordo da aeronave e morreram na queda

atualizado

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PCAM/Divulgação
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1 de 1 WhatsApp Image 2018-05-18 at 17.04.43 - Foto: PCAM/Divulgação

A Polícia Civil de Manaus investiga a queda de um monomotor, em uma área de mata em Itacoatiara, na região metropolitana de Manaus. No acidente, piloto e copiloto morreram. Mas o intrigante foi que, além dos corpos, agentes da corporação encontraram 23 barras de ouro, avaliadas em cerca de R$ 1,5 milhão, perto dos destroços da aeronave.

Segundo a polícia, o monomotor, de matrícula PR-RCJ, caiu por volta das 9h de quarta-feira (16/5), nas proximidades da Comunidade São Francisco do Pair, na zona rural de Itacoatiara. Ele havia saído do município de Itaituba, no Pará, e tinha como destino Manaus. O piloto Antônio Renan Azevedo, de 28 anos, e o copiloto José Souza de Oliveira, de 47, eram os únicos ocupantes da aeronave.

Os corpos das vítimas foram levados ao Hospital José Mendes, em Itacoatiara, e posteriormente encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML). Equipes dos Serviços Regionais de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa), da Força Aérea Brasileira (FAB), sobrevoaram o local para investigar as causas da queda do monomotor.

De acordo com a polícia, um garimpeiro de 29 anos afirmou ter contratado Azevedo e Oliveira para realizar o transporte do ouro e que o material encontrado com as vítimas pertencia a ele.

“Um garimpeiro encontrou, no momento das buscas, uma caixa de ferramentas em meio aos destroços que ele afirmou ser dele. Dentro do objeto, achamos as barras de ouro que, somadas, totalizam 9,5kg”, afirmou, em nota, o delegado Paulo César Barros, titular da Delegacia Especializada de Polícia (DEP) de Itacoatiara.

O homem contou ainda aos policiais ter garimpos no Amazonas e no Pará. Ele foi conduzido para prestar depoimento sobre a procedência do material. “Ele deve apresentar o documento comprovando que o ouro provém de um garimpo legalizado, caso contrário, um inquérito policial (IP) será instaurado para investigar a situação”, declarou Barros.

As barras de ouro foram apreendidas e levadas na quinta-feira (17), ao prédio da Delegacia Geral, na capital amazonense, com o apoio do Grupo Força Especial de Resgate e Assalto (Fera).

Garimpos
O delegado Mateus Moreira, diretor do Departamento de Polícia do Interior (DPI) da Polícia Civil do Amazonas, informou, em nota, que denúncias sobre crimes cometidos em garimpos devem ser formalizadas nas delegacias das respectivas regiões onde estão situados.

“Nós compartilhamos essas investigações com a Polícia Federal (PF), para que ela também tome as providências cabíveis sobre a extração ilegal de minério”, afirmou Moreira.

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