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Procon do Rio abre processo contra empresas do Faraó dos Bitcoins

O procedimento é com base em denúncias de consumidores que fizeram investimentos e não receberam retorno dos da G.A.S Consultoria

atualizado

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Glaidson Acácio dos Santos
1 de 1 Glaidson Acácio dos Santos - Foto: Reprodução

Rio de Janeiro – O Procon do Rio de Janeiro instaurou processo contra duas empresas do ex-garçom Glaidson Acácio dos Santos, o Faraó dos Bitcoins, por não pagar os investidores. Ele foi preso pela Polícia Federal em agosto acusado de aplicar golpes no mercado financeiro.

Só no Tribunal de Justiça do Rio, a G.A.S Consultoria & Tecnologia e Glaidson têm 583 ações de pedido de ressarcimento de investimentos. Outra empresa que é alvo da ação autarquia é a Autibank Pagamentos S/A.

Segundo os consumidores, a Autibnk Pagamentos S/A influenciava os clientes a contratarem empréstimos em bancos com a promessa de que as parcelas seriam pagas, caso o valor total fosse investido no mercado financeiro pela empresa. O investidor receberia uma rentabilidade acima do valor total do empréstimo.

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A Autibnk é investigada por fraudes no Rio e no Ceará. As empresas deverão responder aos questionamentos feitos pela autarquia em até 10 dias.

De acordo com Cássio Coelho, presidente do Procon, o objetivo principal do procedimento é que o consumidor receba os valores do contrato, seja por uma conciliação, um termo de ajuste de conduta ou até uma ação judicial coletiva.

“As denúncias que recebemos são graves. A conduta da empresa é tendente a violar a boa-fé objetiva e a confiança do consumidor contratante, sua proteção abrange essencialmente as legítimas expectativas de cumprimento de determinados valores de comportamento, como honrar a pagamento”, afirmou Cássio Coelho.

Na terça-feira (1/3), a  Associação Nacional Centro da Cidadania em Defesa do Consumidor e Trabalhador (Acecont) pediu à Justiça do Rio que  deposite R$ 17 bilhões para ressarcir os ex-clientes. De acordo com documento à  2ª Vara Empresarial da Capital, os investidores não recebem à seis meses.

O Metrópoles ainda não conseguiu contato com as empresas. O espaço continua aberto.

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