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Primeiro resolve, depois procura culpados, diz Lira sobre crise sanitária

Candidato de Bolsonaro à presidência da Câmara disse que vai fazer seu papel “sem passar mão por cima de ninguém que cometa equívocos”

atualizado

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Fábio Vieira/Metrópoles
O deputado Federal e candidato à presidência da Câmara Arthur Lira (PP), durante coletiva de imprensa na Associação Comercial de São Paulo, na região central, nesta tarde de quinta-feira (21). Foto: Fábio Vieira/Metrópoles
1 de 1 O deputado Federal e candidato à presidência da Câmara Arthur Lira (PP), durante coletiva de imprensa na Associação Comercial de São Paulo, na região central, nesta tarde de quinta-feira (21). Foto: Fábio Vieira/Metrópoles - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

São Paulo – Na capital paulista em tour pela busca de votos para a presidência da Câmara, o deputado Arthur Lira (PP-AL) afirmou que órgãos de controle devem fazer seu papel, e que, neste momento, o Congresso precisa, primeiro, resolver o problema de saúde pública que o país enfrenta e depois procurar os culpados.

A avaliação foi feita pelo parlamentar em coletiva de imprensa ao ser questionado sobre o papel do procurador-geral da República, Augusto Aras, que tem evitado investigar o presidente da República por sua omissão no combate à pandemia de coronavírus.

“O que é urgente agora não é encontrar culpados, mas resolver o problema. Depois nós vamos atrás de quem cumpriu ou não cumpriu com a responsabilidade”, disse.

É atribuição do presidente da Câmara aceitar pedidos de impeachment do presidente da República. Para Lira, o que mais tem no país é órgão de controle, “às vezes até exagerado”, mas, na opinião dele, as instituições não se furtam de cumprir o seu papel.

O deputado afirmou ainda que o país precisa parar de brigar, e que muitas vezes se vê atuando como “bombeiro”. Caso eleito, ele diz que vai fazer esse papel de harmonizar a relação entre os poderes, mas “sem passar a mão por cima de ninguém que cometa equívocos”. disse.

Auxílio emergencial

Entre as promessas que o parlamentar tem feito aos colegas no momento em que pede apoio está a de que vai dar celeridade para a aprovação de um novo auxílio emergencial. Segundo ele, esse novo benefício poderia ter duração de aproximadamente três meses, que daria tempo para os parlamentares elaborarem um programa permanente de transferência de renda.

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