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Valdemar crava apoio do PL a Lira e mira presidência do Senado

Presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto disse que “não é possível que o PL não tenha a presidência de uma das casas” legislativas

atualizado

José Cruz/Agência Brasil
Fotografia colorida. Valdemar aparece no centro da imagem falando ao microfone. Ele veste paletó azul e gravata da mesma cor

O presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, afirmou, nesta terça-feira (8/11), que o partido terá um candidato à presidência do Senado Federal e apoiará a candidatura de Arthur Lira (PP-AL) à reeleição para presidente da Câmara dos Deputados.

“Vamos apoiar o Arthur Lira, mas com a garantia de que ele nos ajude e trabalhe para eleger o nosso candidato do Senado. Nós queremos ter o presidente do Senado. Não é possível que o PL não tenha a presidência de uma das casas”, disse o representante da legenda.

O partido presidido por Valdemar também terá as maiores bancadas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal a partir do próximo ano. Nestas eleições, o PL conseguiu eleger 99 deputados e oito senadores.

A informação de uma candidatura própria do PL à presidência do Senado foi antecipada ao Metrópoles pelo líder do governo Jair Bolsonaro na Casa, senador Carlos Portinho (PL-RJ). O parlamentar disse que o partido trabalha na construção de um nome de consenso entre PP e Republicanos para lançá-lo à disputa.

Nesta tarde, Valdemar endossou que o PP terá papel fundamental na construção de uma base de apoio à candidatura do partido no Senado. “Vamos buscar outros partidos e esperamos que o PP nos ajude. O Arthur vai ter força na Câmara para puxar esse pessoal. Esse pessoal vai ter que trabalhar para montar essa chapa porque só podemos disputar a eleição se tivermos chance de ganhar. Se não tivermos chance de ganhar, vamos atrapalhar o Arthur na Câmara e não queremos isso”, explicou.

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O presidente do partido foi questionado sobre a possibilidade de PP e Republicanos embarcarem na base do novo governo e, consequentemente, isolar o PL. “Ninguém isola 99 deputados federais. Você não tem paz para nada quando você decide isolar 99 deputados federais, isso não existe. Eles vão ter que compor com a gente. É um inferno”, destacou.

Entre os nomes mais cotados para o posto, estão o de Eduardo Gomes (PL-TO), atual líder do governo no Congresso Nacional, e dos ex-ministros Rogério Marinho (PL-RN) e Tereza Cristina (PP-MS).

Ao que tudo indica, o escolhido terá como adversário na disputa o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), atual presidente de candidato à reeleição. Para isso, o senador mineiro espera contar com o apoio do governo eleito para ser reconduzido à presidência.






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