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“Tive um pavio curto no passado, está pior agora”, diz Bolsonaro

Pré-candidato à presidência participou da Marcha dos Prefeitos, em Brasília. Ele é o primeiro presidenciável a se manifestar nesta tarde

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1 de 1 WhatsApp Image 2018-05-23 at 15.19.01 - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O pré-candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro (PSL) participou, nesta quarta-feira (23/5), de um painel na Marcha dos Prefeitos – que acontece até quinta-feira (24), em Brasília, e reúne os chefes do Executivo municipal da maioria das cidades brasileiras. Ele é o primeiro dos presidenciáveis a falar, nesta tarde, nas sabatinas realizadas durante o evento.

Em seu discurso de abertura, Bolsonaro voltou a afirmar que confia em Deus para fortalecê-lo no decorrer da eleição presidencial e garantiu estar tentando se manter calmo diante dos opositores. “Estou segurando os ataques que tenho recebido, estou sendo provocado, mas se tive um pavio curto no passado, está pior agora”, afirmou.

O parlamentar também se manifestou sobre os projetos sociais do governo. “Gostaria que o Brasil tivesse um programa de planejamento familiar, um brasileiro bem educado jamais vai querer ter um filho a mais para engordar o projeto social”, disse.

Na sequência, Afif Domingos (PSD) foi sabatinado. O pré-candidato foi muito aplaudido pelos presentes, principalmente ao comentar sua promessa de permitir que adolescentes a partir de 14 anos possam trabalhar. “Chega desse politicamente correto. É preciso ter uma outra escola, a escola do trabalho, e não temos de ter vergonha de defender isso”, completou.

Terceiro a subir ao palco, Geraldo Alckmin (PSDB) destacou que é preciso “muito trabalho” para o Brasil voltar a evoluir. “Tem uma fila de 1 km para reclamar, de 2 km para fiscalizar e pouca gente para fazer. Nós temos que potencializar cada município, descentralizar o desenvolvimento, não tem mágica, dinheiro sempre é curto”, completou o tucano.

Por fim, Henrique Meirelles (MDB) destacou a importância do controle da economia para alavancar o país. “Deve-se cuidar da economia como uma mãe cuida de um filho recém-nascido, dar atenção 24h, não se pode descuidar nenhum momento. É ela que vai garantir a geração de empregos e baixar a inflação”, completou.

Nos painéis, os presidenciáveis tiveram cerca de 30 minutos para responder a cada uma das cinco perguntas formuladas pela Confederação Nacional de Municípios (CNM). Os questionamentos abordaram problemas enfrentados pelas cidades do país nas áreas de saúde, educação, saneamento básico e divisão de impostos.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que está preso em Curitiba (PR), mandou um documento que é lido pela presidente do PT, Gleisi Hoffmann.

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