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Bolsonaro: “É melhor menos direitos trabalhistas que perder o emprego”

“Quando disse que não entendia de economia, foi por humildade. Quem entende é Dilma Rousseff. Olha a desgraça que deixou o país”, disse

atualizado

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IGO ESTRELA/ESPECIAL PARA O METRÓPOLES
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1 de 1 Jair-Bolsonaro1 - Foto: IGO ESTRELA/ESPECIAL PARA O METRÓPOLES

O pré-candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro (PSL) defendeu nesta segunda-feira (21/5) a flexibilização das leis trabalhistas como forma de reduzir o desemprego. “Aos poucos, a população vai entendendo que é melhor menos direitos e emprego do que todos os direitos e desemprego”, disse.

Ele fez uma palestra sobre a conjuntura política e econômica brasileira na Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ) e foi aplaudido ao falar da reforma trabalhista.

Diante de uma plateia de cerca de 300 empresários – que pagaram R$ 180 (associados) e R$ 220 (não associados) para ouvi-lo –, Bolsonaro afirmou que pretende, se eleito, estimular o crescimento da economia por meio de privatizações “com critério” e de um processo de desburocratização que estimule investimentos.

“Quando eu disse que não entendia de economia, foi por humildade. Quem entende de economia é Dilma Rousseff, formada em economia. Olha a desgraça que deixou o país”, ironizou Bolsonaro. “Os ministros da Fazenda e da Economia precisam ser um só, e ter porteira fechada. Tem que desburocratizar, facilitar a vida de quem quer investir. Tem que partir para privatização com critério, não botar tudo para o mercado. Temos que acreditar nesse homem ou nessa mulher que por ventura irá assumir esse megaministério.”

Bolsonaro foi instado a falar sobre assuntos como a intervenção federal na segurança do Rio, a recuperação fiscal do Estado, a necessidade de se estimular o turismo e de se estimular o desenvolvimento da economia brasileira. Outros pré-candidatos vêm sendo convidados.

O deputado lidera as pesquisas de intenção de voto no cenário sem o ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT), preso e condenado na Operação Lava Jato. É seguido por Marina Silva (Rede) e Ciro Gomes (PDT).

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