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Temer explica os usos dos “porquês” para defender reformas

Ex-presidente usou Instagram para dar dicas de português e sair em defesa das reformas, agenda defendida em seu governo

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Michel Temer
1 de 1 Michel Temer - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O ex-presidente Michel Temer (MDB) usou o Instagram, nesta quarta-feira (3/11), para dar dicas de português e explicar o uso dos “porquês”. Na ocasião, Temer aproveitou para defender as reformas, bandeira de sua gestão quando assumiu a Presidência da República, em 2016.

“No começo de uma pergunta. Por que as reformas são importantes? Em uma resposta. Porque as reformas ajudam na modernização do país”, diz o texto, acompanhado de uma imagem do emedebista.

“Como um substantivo. É fácil entender o porquê da necessidade de reformas. No final de uma pergunta. Tem gente que é contra as reformas, por quê?”, prossegue a publicação.

Pelos Stories, Temer colocou a música do cantor Tim Maia “Gostava tanto de você”, seguida de uma enquete “Michel Temer – Porque sim ou Por que não?”.

Quando assumiu a chefia do Poder Executivo, com o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), Temer se colocou como um mandatário reformista e aliado ao mercado. No seu governo, foi aprovada uma reestruturação das leis trabalhistas, e iniciadas as discussões sobre alterações relacionadas à Previdência e à administração pública.

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Teto de gastos

Também na gestão Temer, foi criado o teto de gastos, regra que impede as despesas do governo de crescerem acima da inflação do ano anterior. A mudança foi incorporada à Constituição por meio de uma emenda aprovada pelo Congresso.

Recentemente, ante a ameaça de rompimento do teto para bancar o Auxílio Brasil, programa social que o governo Bolsonaro quer colocar no lugar do Bolsa Família, Temer saiu em defesa do mecanismo. Segundo ele, o teto é o “princípio básico de que o país não pode gastar mais do que arrecada” e favorece a atração de investimentos e a redução de juros.

Dias depois, Temer defendeu a aprovação de um novo estado de calamidade pública para driblar o teto, sem extingui-lo, e possibilitar a criação do Auxílio Brasil para atender à população miserável. A proposta de Temer viabiliza os recursos para o programa a partir de crédito extraordinário. Isso porque a Constituição só permite a aprovação de tal medida em função de “despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública”.

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