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Tebet sobre anestesista preso por estupros: “É preciso dar um basta”

Ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet classificou caso de estupro de pacientes como “repugnante”

atualizado

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Fábio Vieira/Metrópoles
Simone Tebet - Metrópoles
1 de 1 Simone Tebet - Metrópoles - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, usou as redes sociais, nesta segunda-feira (16/1), para repudiar o caso envolvendo o médico anestesista colombiano Andres Eduardo Oñate Carrillo. Ele foi preso acusado de estuprar pacientes, no Rio de Janeiro, e armazenar conteúdo de pornografia infantil.

Em seu perfil no Twitter, Tebet classificou o episódio como “mais um caso repugnante de violência sexual contra as mulheres” e disse ser preciso “dar um basta”.

“Em 2022, apresentei um projeto de lei no Senado Federal que aumenta a pena e considera estupro de vulnerável o abuso sexual praticado contra pacientes em hospitais. Punição severa aos agressores! Minha solidariedade às vítimas neste momento difícil”, prosseguiu.

Entenda o caso

Preso pela manhã, Carrillo admitiu em depoimento à polícia ter abusado das mulheres e armazenado pornografia infantil. Na declaração, o anestesista afirmou que esperava a “melhor hora [momento em que estava sozinho] e aproveitava” para “esfregar seu pênis nas pacientes”.

Segundo a polícia, o homem afirmou nunca ter abusado sexualmente de crianças, “mas satisfaz sua libido vendo imagens e vídeos tanto de meninos quanto meninas”.

“O declarante não sabe precisar o motivo pelo qual nutriu dentro de si a compulsão em ver e armazenar pornografia infantojuvenil”, acrescenta o termo de declaração obtido pelo portal.

Investigação

As investigações apontam que o médico mantinha mais de 20 mil arquivos com imagens de abuso sexual de crianças e adolescentes em seus computadores. De acordo com a polícia, havia registros que incluíam bebês com menos de 1 ano.

Além de armazenar imagens de crianças, o anestesista filmava e colecionava conteúdos sobre estupros contra pacientes anestesiadas em procedimentos cirúrgicos em hospitais públicos e particulares do Rio de Janeiro. O caso é investigado pela Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (DCAV).

“A partir de agora, a polícia espera avançar nas investigações, levantando todas as unidades nas quais o médico trabalha, e encontrar novas possíveis vítimas. A captura ocorreu após ações de inteligência e monitoramento pela equipe da DCAV. Todos os materiais apreendidos com o suspeito serão analisados”, informou a Polícia Civil.

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