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Sérgio Camargo vira réu por acusar Tabata Amaral falsamente de racismo

Presidente da Fundação Palmares afirmou que deputada foi racista ao acusá-lo de compartilhar fake news sobre ela

atualizado

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Sérgio Camargo
1 de 1 Sérgio Camargo - Foto: Reprodução

O presidente da Fundação Palmares, Sérgio Camargo, virou réu por difamação e falsa acusação de racismo contra a deputada Tabata Amaral (PSB-SP). Renato Coelho Borelli, juiz da 15ª Vara Federal Criminal do Distrito Federal, acatou a denúncia do Ministério Público e determinou 10 dias, a partir da última segunda-feira (7/3), para que ele se manifeste.

Camargo compartilhou uma montagem nas redes sociais de falsa conversa entre a deputada e o presidente Jair Bolsonaro (PL). Tabata diria “Deixa eu menstruar, Bolsonaro”, enquanto o mandatário responde “E quando foi que eu proibi?”.

O diálogo seria sobre o veto do projeto de lei sobre a distribuição gratuita de absorventes. A paulista é uma das autoras da proposta. A parlamentar, então, apontou que “o compartilhamento da fake news tinha, ao que tudo indica, o propósito de a desmoralizar, ridicularizar e avilanar sua honra”.

Por sua vez, Sérgio Camargo respondeu pelo Twitter: “O meme foi compartilhado por milhares de pessoas, e ela ter escolhido logo um negão para processar mostra um provável racismo e perseguição”. A deputada apresentou então queixa-crime contra a acusação, que considera falsa.

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