Queiroga pede mais tempo à CPI para entregar dados de Mayra e Pazuello
Ministro da Saúde solicitou ao comando do colegiado a prorrogação do prazo de cinco para 15 dias úteis
atualizado
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O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, pediu, nesta terça-feira (29/6), que o comando da CPI da Covid amplie o prazo para transferência de sigilo telemático do ex-ministro Eduardo Pazuello e da secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do ministério, Mayra Pinheiro.
No ofício enviado ao colegiado, Queiroga pede que o prazo passe de cinco para 15 dias úteis e amplia o pedido aos servidores Zoser Plata Bondin Hardman de Araújo, Francieli Fontana Suti le Tardetti Fantinato e Arnaldo Correia de Medeiros.
O ministro da Saúde alega, para a prorrogação de prazo, que a transferência de sigilo é de “alta complexidade” e demanda “a operacionalização das informações a serem consolidadas e encaminhadas”.
“Pelo exposto, visando atender adequadamente os termos do mencionado requerimento, solicito que seja deferida a solicitação de dilação do prazo, ressalvando o esforço que será empreendido por esse Ministério para o encaminhamento da resposta no menor tempo possível, uma vez que ciente do caráter temporário dessa insigne Comissão”, defendeu o titular da pasta no pedido.
A quebra de sigilo dos servidores, incluindo a transferência de dados do ex-ministro, foi aprovada em 10 de junho pelo colegiado.
Os requerimentos miram a atuação do governo federal no processo de aquisição de vacinas e tentam identificar como operava e quem integrava o chamado “gabinete paralelo” — grupo que prestava assessoramento alternativo ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sobre medidas de enfrentamento à pandemia do novo coronavírus.
Os alvos das quebras já depuseram ao colegiado ou foram citados durante as oitivas, como envolvidos em episódios investigados pela CPI.
Veja a íntegra do ofício abaixo.
Ofício do Ministério da Saúde by Metropoles on Scribd