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Porta-voz: Bolsonaro defende atos pacíficos e não contra instituições

“O governo é democrático e entende a cooperação dos três Poderes para a elevação do nosso país”, afirmou Otávio Rêgo Barros

atualizado

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Wilson Dias/Agência Brasil
Briefing do porta-voz da Presidência, Otávio do Rêgo Barros.
1 de 1 Briefing do porta-voz da Presidência, Otávio do Rêgo Barros. - Foto: Wilson Dias/Agência Brasil

O porta-voz da Presidência da República, Otávio Rêgo Barros, afirmou nesta terça-feira (21/05/2019) que o presidente Jair Bolsonaro (PSL) não endossa pautas que pedem o fechamento do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal (STF), oriundas de grupos que participarão de atos pró-governo neste domingo (26/05/2019).

“O governo é democrático e entende a cooperação dos três Poderes para a elevação do nosso país”, afirmou Rêgo Barros, dizendo também que não há participação do governo nos atos e que eles não devem ser “contra grupos ou instituições”.

“O presidente gostaria de declarar que as manifestações têm sempre caráter livre e espontâneo, especialmente essa que estamos tratando, que deve ser pacífica, não sendo contra grupos ou instituições”, disse.

O porta-voz confirmou que Bolsonaro não irá participar dos atos, e que o presidente orientou seus ministros para que também não estejam presentes nas manifestações de domingo.

Projetos prioritários
Apesar de afirmar que acredita ser fundamental a participação da sociedade em decisões políticas, o chefe do Executivo avalia que não é adequado mesclar a sua posição com os atos programados, comunicou Rêgo Barros. “Deixar claro o entendimento da importância, mas não quer colocar-se diretamente nesse contexto”, explicou o porta-voz.

“O presidente defende liberdade de expressão e acredita ser fundamental a participação da sociedade nas discussões e decisões políticas. Elas objetivam dar relevo aos projetos prioritários para a sociedade, dentre as quais a aprovação da Nova Previdência, da lei anticrime e anticorrupção, a aprovação da Medida Provisória 870 (que reestruturou os ministérios), entre outras atividades”, disse Rêgo Barros à imprensa.

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