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PGR é acionada para investigar filho de Queiroga por improbidade

Autor de representação, deputado Bira do Pindaré (PSB-MA) também pede investigação do ministro da Saúde por eventual irregularidade

atualizado

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O líder do PSB na Câmara, deputado Bira do Pindaré (MA), apresentou, nesta quinta-feira (9/6), uma representação à Procuradoria-Geral da República contra o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e o filho Antônio Cristovão Neto, conhecido como Queiroguinha. No documento, ele pede investigação por suspeita de improbidade administrativa e infração à legislação eleitoral.

O parlamentar também apresentou um requerimento solicitando a convocação do titular da pasta na Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público (CTASP) para esclarecer as denúncias envolvendo o filho.

Queiroguinha, pré-candidato a deputado federal pela Paraíba, é acusado de atuar, informalmente, na liberação de recursos públicos do Ministério da Saúde e do Fundo Nacional de Saúde. O caso foi revelado pelo jornal O Globo.

Reportagem publicada pelo veículo aponta que o filho do ministro estaria percorrendo municípios do interior da Paraíba com a promessa de liberação de recursos para aquisição aos municípios de aparelhos de raios-x e ambulância, em uma tentativa de angariar apoio pela sua condução à disputa por uma cadeira da Câmara dos Deputados, nas eleições deste ano.

Segundo o autor da representação, a eventual intermediação de recursos públicos, tendo como contrapartida a vantagem indevida de apoio político-eleitoral, é “conduta odiosa e recriminada tanto na legislação comum como na especial”. “Não obstante, num país como o Brasil, não se pode duvidar que eventual aporte irregular de verbas tenham uma parte devolvida em caixa dois”, enfatizou.

Para Birá do Pindaré, os fatos noticiados são “muito graves”. “Num primeiro plano verifica-se o eventual uso da máquina pública, de um dos órgãos mais importantes do governo federal, o Ministério da Saúde, para interesses próprios, ferindo frontalmente os princípios da moralidade, pessoalidade, o que poderia acarretar eventual crime de responsabilidade e improbidade administrativa”, explica.

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