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Nelsinho Trad defende PL das Fake News: “É preciso freio para saber usar liberdade de expressão”

Nelsinho Trad falou ao Metrópoles sobre seu posicionamento em relação ao PL das Fake News e criticou protestos violentos

atualizado

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Marcos Oliveira/Agência Senado
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1 de 1 imagem colorida de Nelsinho Trad - Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

Em entrevista ao Metrópoles, o senador e presidente do Parlamento Amazônico, Nelsinho Trad (PSD-MS), afirmou ser crítico à proposta do novo arcabouço fiscal, falou sobre o acordo União Europeia-Mercosul e revelou ser favorável ao projeto de lei (PL) das Fake News, mas aguarda a chegada do texto ao Senado.

“A gente lutou tanto para ter liberdade de expressão, para você poder, dentro do seu conteúdo, da sua inteligência, se manifestar, se expressar, mas tudo tem um certo limite. Isso não quer dizer que você possa sair ameaçando pessoas, colocar em risco a família de um ou de outro”, declarou.

“Tudo na vida tem que ter equilíbrio, até se você começar a tomar muita água vai te fazer mal, então eu penso assim em relação a isso. Temos que valorizar o que temos hoje, que é a democracia, a liberdade de expressão, agarrar isso, com unhas e dentes, mas temos que colocar um freio para que possamos saber usar essa liberdade”, declarou.

“Não sei como o texto virá ainda para cá, mas essa é minha concepção inicial de mérito”, completou.

Durante a entrevista concedida pelo senador ao portal, na quarta-feira (17/5), ele havia se colocado à disposição do PSD para fazer parte da comissão mista parlamentar de inquérito (CPMI) do 8/1. Porém, ainda na quarta, o deputado Arthur Maia (União-BA), que também presidirá a comissão, afirmou que o quórum estava completo.

“Estou à disposição do meu partido porque eu assinei a CPMI e acho que é importante tentar elucidar aqueles que estiveram em uma linha de frente promovendo ações de vandalismo, quebra-quebra”, disse.

“Protesto faz parte do sistema democrático”, declarou. “Mas, proteste de forma organizada, faça a sua manifestação. Agora, entrar em uma casa pública como a Câmara, o Senado e outras instituições e quebrar os objetos de determinado valor, furar quadros com faca, quebrar vidro. Ninguém pode com razão achar que isso é certo”, declarou o senador.

Veja a entrevista na íntegra:

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