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Mourão: filiação de Alckmin ao PSB para ser vice de Lula é “estranha”

Ex-governador de São Paulo se filia à sigla nesta quarta-feira (23/3), em Brasília. Há acertos para que ele concorra a vice na chapa de Lula

atualizado

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Ricardo Stuckert/Divulgação
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1 de 1 jantar-lula-alckmin (2) - Foto: Ricardo Stuckert/Divulgação

O vice-presidente da República, general Hamilton Mourão (Republicanos), classificou como “estranha” a filiação do ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin ao PSB. O evento vai ocorrer na manhã desta quarta-feira (23/3), em Brasília.

No PT, já é dado como certo que Alckmin será o candidato a vice do ex-presidente Lula na disputa ao Palácio do Planalto em 2022. A chapa deverá ser anunciada oficialmente no final de abril.

“É aquela história, né: pô, quem conhece a trajetória do Alckmin acha estranha essa mudança de comportamento dele. E se é pra ele concorrer junto com o Lula é algo bem mais estranho ainda porque um chamava o outro de ladrão e agora vão ficar abraçado”, disse Mourão a jornalistas ao chegar ao gabinete na Vice-Presidência.

Alckmin deixou o PSDB em 15 de dezembro de 2021, após 33 anos no partido. Ele antagonizou com o PT ao longo dos últimos 10 anos. “É difícil isso aí. Na minha ética, isso aí não funciona”, completou o general.

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O PSB tentou compor uma federação com o PT, ao lado de PV e PCdoB, mas deverá sair apenas coligado nas eleições deste ano.

Filiação ao PSB

O ato de filiação de Alckmin ao partido comandado por Carlos Siqueira está marcado para as 10h30 na sede da Fundação João Mangabeira, vinculada ao PSB, em Brasília.

Estarão presentes no evento o ex-governador paulista Márcio França (SP), um dos articuladores da aliança entre Alckmin e Lula, os governadores pessebistas  (Maranhão), Paulo Câmara (Pernambuco), Renato Casagrande (Espírito Santo) e João Azevedo (Paraíba), e outras lideranças nacionais do PSB. Lula não vai comparecer.

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