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Moro: “É prematuro” falar sobre isentar de culpa quem atira em invasor

A proposta foi apresentada pelo presidente da República. O ministro, no entanto, evitou entrar em discussão sobre o tema

atualizado

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Robert Leal/TJMG
Sergio Moro, ministro da Justiça
1 de 1 Sergio Moro, ministro da Justiça - Foto: Robert Leal/TJMG

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, evitou comentar a ideia anunciada pelo presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), de apresentar um projeto para isentar de punição o proprietário rural que atirar em invasor de terras. Ao ser questionado sobre o assunto, ele afirmou ser “prematuro” falar sobre o tema, visto que não houve discussão no governo.

“É prematuro discutir essas questões sem que nós tenhamos políticas públicas absolutamente delimitadas”, disse o ministro durante entrevista coletiva a respeito da Operação Lábaro, desenvolvida pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) em todo país, com foco em apreensões de drogas, armas, e controle nas fronteiras.

“Existem políticas públicas que são formuladas dentro do governo com interação das diversas pastas envolvidas dos ministérios da Justiça e Segurança Pública quando há pertinência temática. E essas políticas públicas são gestionadas, discutidas, há idas e vindas, há avanços e recuos, então é prematuro discutir essas questões sem que nós tenhamos políticas públicas absolutamente delimitadas”, afirmou.

Operação
A pasta fez um balanço da Operação Lábaro, deflagrada no dia 14 de março nas rodovias federais. A ação é prevista para se prolongar até dezembro, mas, de acordo com a avaliação da própria corporação, pode ser ampliada até para o próximo ano.

Desde o início da operação até 28 de abril, foram apreendidos 18,37 toneladas de maconha, 2,11 toneladas de cocaína, 10,7 milhões de maços de cigarro, além de 155 armas de fogo e 10.035 munições.

A operação conta com 500 policiais distribuídos nas cinco regiões do Brasil, os quais fiscalizaram mais de 650 mil veículos e cerca de 598 mil pessoas nesse período.

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