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Lira diz que vai aprovar Refis na Câmara e volta a criticar Senado

Presidente da Câmara dos Deputados não definiu datas para votação e cobrou aprovação da reforma do Imposto de Renda

atualizado

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Presidente Arthur Lira durante comemoração a aprovação PEC dos Precatórios votada em 2• turno 3
1 de 1 Presidente Arthur Lira durante comemoração a aprovação PEC dos Precatórios votada em 2• turno 3 - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmou, nesta segunda-feira (22/11), que a Casa segue firme para aprovar reformas e destacou que o projeto do novo Refis será pautado e aprovado, sem definir datas. O parlamentar também voltou a cobrar que o Senado Federal vote a reforma do Imposto de Renda.

“Temos desafios futuros e seguiremos neste caminho, daqueles que acreditam e investem no Brasil. Temos desafios futuros e seguiremos firmes para aprovar a reforma tributária e o Refis”, declarou Lira em evento da Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores (Abad).

“O Refis todo mundo quer. Então, o que todo mundo quer, geralmente o governo não quer e nós temos que estar ali fazendo sempre a interface. Pois bem, o Senado não votou Imposto de Renda e o relator anda dizendo que não vai votar. Nós vamos votar o Refis, talvez não o texto que o Senado aprovou, talvez não o mesmo texto, mas vamos aprovar o Refis”, acrescentou.

Aprovado em agosto, o texto do Refis é de autoria do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). A proposta parcela dívidas de devedores da União em 12 anos e perdoa juros e multas em até 90%. Já a reforma do Imposto de Renda está sob relatoria do senador Angelo Coronel (PSD-BA).

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“Nós temos números estarrecedores: R$ 330 bilhões são distribuídos por ano sem pagar um tostão de dividendo. É justo não enfrentar esse debate como o Senado está fazendo? Eu não personifico em ninguém. Não é correto, você tem que se debruçar sobre esse assunto. Aprova, modifica, emenda altera, mas tem que dar prosseguimento”, afirmou o deputado.

“Estamos com mais de 20 milhões de famílias passando fome, daí a importância da PEC dos Precatórios e do auxílio temporário. O dividendo serviria de fonte para criar um programa dentro do teto de R$ 300 permanente, sem essa fonte não seria, como não é possível”, acrescentou.

As reformas administrativa e tributária voltaram ao debate na última semana após o ministro da Economia, Paulo Guedes, voltar a defendê-las em Dubai. Lira, de Lisboa, cobrou o ministro e o governo que se mobilizassem pela aprovação.

“Nós precisamos das reformas como âncoras para o teto de gastos que votamos em 16 e 17. Porque sem a reforma tributária e sem reforma administrativa nós não vamos conseguir que o Brasil, a médio e longo prazo, tenha uma perspectiva de média de despesas controladas”, disse.

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