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Governo oficializa nomeação de André Brandão para o Banco do Brasil

Antecessor Rubem Novaes entregou carta de demissão no fim de julho e disse que a instituição precisava de renovação

atualizado

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Edilson Rodrigues/Agência Senado
André Brandão, novo presidente do BB
1 de 1 André Brandão, novo presidente do BB - Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) publicou, em edição extra do Diário Oficial da União (DOU) nesta terça-feira (22/9), a exoneração do presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes.

O mesmo decreto traz a nomeação do substituto, André Guilherme Brandão, que passa a comandar a instituição. A publicação ocorreu no início da tarde, após reunião entre Bolsonaro e Novaes.

Brandão é presidente do HSBC desde 2012. Fontes ouvidas pela reportagem dizem que o indicado para a presidência do Banco do Brasil tem um perfil semelhante ao do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, que conquistou “respeitabilidade” em Brasília e no mercado.

Brandão, com carreira de mais de 30 anos no mercado financeiro, estaria mais alinhado com a agenda do ministro da Economia, Paulo Guedes.

Até o fim de julho, o Banco do Brasil (BB) era dirigido por Rubem Novaes, que pediu demissão alegando que “a companhia precisava de uma renovação para enfrentar os momentos futuros de muitas inovações no sistema bancário”.

“Tem de vender essa porra logo”

Durante reunião ministerial no dia 22 de abril, o ministro Paulo Guedes disse aos presentes, ao se referir ao Banco do Brasil, que “tem de vender essa porra logo”.

“O senhor já notou que o BNDES e a Caixa, que são nossos, públicos, a gente faz o que a gente quer? Banco do Brasil a gente não consegue fazer nada e tem um liberal lá. Então, de que vender essa porra logo”, disparou Guedes na reunião.

Gestão de Novaes

Rubem Novaes é professor da Fundação Getulio Vargas (FGV). Atuou também como diretor do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Sua gestão à frente do Banco do Brasil foi marcada por polêmicas da instituição em propagandas.

Em abril do ano passado, a mando de Bolsonaro, Novaes demitiu um diretor do banco e retirou do ar uma campanha publicitária que representava a diversidade racial e sexual. A propaganda mostrava uma jovem negra careca, homens de cabelo rosa e homens no salão de beleza.

Também na gestão dele, o filho do vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB), Antônio Mourão, foi nomeado para uma assessoria especial do BB, com salário acima de R$ 36 mil.

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