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Em novo revés a Guedes, Bolsonaro diz que não privatizará o Banco do Brasil

Além do BB, o presidente afirmou, em live nas redes sociais, que a Caixa e a Casa da Moeda não serão vendidas em seu governo

atualizado

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Isac Nóbrega/PR
Bolsonaro e Paulo Guedes
1 de 1 Bolsonaro e Paulo Guedes - Foto: Isac Nóbrega/PR

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a assegurar que o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal não serão privatizados. Pelo menos no seu mandato como chefe do Executivo federal. A declaração foi dada nesta quinta-feira (17/9), durante a tradicional transmissão semanal ao vivo nas redes sociais.

“Eu já falei que Banco do Brasil e Caixa Econômica no meu governo não se cogita a sua privatização”, garantiu o presidente. A decisão, segundo ele, se estende á Casa da Moeda do Brasil.

“A Casa da Moeda eu achei que não era o caso em razão de informações que eu tive, de outros países que privatizaram e voltaram atrás. O que a Casa da Moeda faz tem que ser algo de segurança nacional”, ressaltou. “Só esses três [não serão privatizados]”.

O posicionamento do presidente é um novo revés ao ministro da Economia, Paulo Guedes, que tem o Banco do Brasil como uma das estatais brasileiras que devriam ser privatizadas.

“Privatizar essa porra”

Na reunião ministerial do dia 22 de abril, a mesma que o então ministro da Justiça Sergio Moro disse ter sido cenário da interferência do presidente sobre a Polícia Federal, Guedes defendeu a imediata privatização do BB. Na ocasião, ele foi enfático: “Vamos vender essa porra logo“.

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