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Governista é eleito líder do maior bloco partidário da Câmara

Deputado Fábio Macedo (Podemos-MA) é próximo a Flávio Dino, ministro da Justiça e ex-governador do Maranhão

atualizado

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Reprodução/Podemos
Imagem do deputado Fabio Macedo de terno na Câmara dos Deputados Metropoles
1 de 1 Imagem do deputado Fabio Macedo de terno na Câmara dos Deputados Metropoles - Foto: Reprodução/Podemos

Na Câmara dos Deputados, onde o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) encontra mais dificuldades para formar uma base de apoio sólida, Fabio Macedo (Podemos-MA) foi eleito nesta terça (28/3) líder do maior bloco partidário da Casa Baixa. Ele tem perfil governista a lidera grupo formado pelo Podemos com MDB, PSD e Republicanos, que somam 142 parlamentares.

Fábio Macedo acumula o papel de liderança da bancada do Podemos no Congresso Nacional, cargo para o qual foi escolhido no fim de janeiro como gesto do partido ao governo Lula. Isso ocorre porque ele é próximo a Flávio Dino, ministro da Justiça e ex-governador do Maranhão.

Quando o ministro era governador, contava com Macedo na base de apoio na Assembleia Legislativa do Maranhão. O maranhense é um dos poucos eleitos pelo Podemos com caráter governista. Fazem parte da bancada da legenda nomes como Deltan Dallagnol (PR) e Maurício Marcon (RS), eleitos na esteira do antipetismo no pleito do ano passado.

“Tive a honra de ser eleito líder deste bloco, que é composto por grandes partidos do país e será o maior da Câmara. Com muita humildade e firmeza, assumo esse compromisso com a missão de representar da melhor forma esses quatro partidos e, principalmente, os interesses da população brasileira, fortalecendo os nossos valores sociais e econômicos da nossa bancada. Que possamos trabalhar com unidade e força”, disse Fábio.

Base incerta

O governo Lula segue sem saber o real tamanho da base de apoio na Câmara dos Deputados. Partidos contemplados com ministérios ocupam 51% dos assentos, mas a adesão é incerta. O União Brasil, por exemplo, segue dividido sobre o apoio às pautas prioritárias do Executivo.

Lideranças do União Brasil ouvidas pelo Metrópoles estimam que a legenda poderia oferecer a Lula cerca de 2/3 dos votos na Câmara, a depender do cenário. O MDB, outro exemplo, já afirmou que seguirá defendendo a agenda liberal, a despeito de integrar o governo Lula.

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