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Felipe Neto troca farpas com assessor de Bolsonaro: “Boa sorte na CPI”

Pelo Twitter, assessor especial para assuntos internacionais do presidente recomendou ao youtuber “voto de pobreza em matéria de opinião”

atualizado

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felipe neto
1 de 1 felipe neto - Foto: Divulgação

O youtuber Felipe Neto e Filipe Martins, assessor do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), trocaram farpas pelo Twitter na tarde desta sexta-feira (7/5). Bastante ativo nas redes sociais, Martins auxilia o chefe do Executivo federal em assuntos internacionais e é alvo de investigação por supostamente fazer um gesto racista durante audiência no Senado.

Nos últimos dias, Neto tem compartilhado aprendizados acerca da história dos Estados Unidos através de leituras da obra do filósofo Noam Chomsky. Em um dos posts na rede social, ele escreveu que nunca vai ter vergonha de mostrar a seus seguidores o que está aprendendo.

Em resposta, Filipe Martins disse:

Em seguida, Felipe Neto copiou a mesma mensagem do assessor presidencial, ao que Martins respondeu: “Isso. A repetição é um excelente método de aprendizado. Continue e um dia, com muito esforço, você chegará lá”.

Felipe Neto devolveu em tréplica:.

Os dois continuaram trocando farpas. “Se você deixar de lado os trejeitos focídeos e continuar realizando os exercícios de repetição que eu lhe passei, em alguns anos você terá segurança para debater com qualquer um e em qualquer lugar – mesmo numa CPI. Os estudos, diferente do xadrez com cheat, demandam disciplina”, prosseguiu Filipe Martins.

“Não é fácil defender que a Terra é plana, o Sol gira em torno da Terra, cigarro não faz mal, existe uma conspiração globalista comunista e a Pepsi é feita com células de fetos abortados”, ironizou o youtuber.

O assessor de Bolsonaro é um dos adeptos do guru do bolsonarismo Olavo de Carvalho e conta com a admiração e a estima dos filhos de Bolsonaro Carlos e Eduardo.

A CPI da Covid investiga as ações e omissões do governo federal no enfrentamento à pandemia e, em especial, no agravamento da crise sanitária no Amazonas com a ausência de oxigênio, além de apurar possíveis irregularidades em repasses federais a estados e municípios.

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Gesto racista

Auxiliar direto de Bolsonaro em matéria de política externa, Filipe Martins foi flagrado fazendo um gesto às costas do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), enquanto acompanhava uma audiência do então chanceler Ernesto Araújo.

O gesto feito pelo servidor pode ter várias conotações. Além de ser usado pelos supremacistas brancos nos Estados Unidos, pode indicar uma obscenidade.

Também pode simbolizar as letras “W” e “P” das palavras “white power”, que significam “poder branco”.

Após investigação, a Polícia Legislativa do Senado concluiu que houve conotação racista. Agora o Ministério Público Federal (MPF) terá que decidir se denuncia Martins ou se opina pelo arquivamento.

O auxiliar do governo foi indiciado com base no artigo 20 da lei 7.716/1989: : “Art. 20. Praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional”.

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