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Eduardo e Flávio pedem à PF mais proteção à família de Bolsonaro

Solicitação formulada pelo PSL será entregue ainda nesta segunda à corporação: mulher e filha caçula de candidato devem ser beneficiadas

atualizado

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Igo Estrela/Metrópoles
Família Bolsonaro
1 de 1 Família Bolsonaro - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

Em reunião com o diretor-geral da Polícia Federal, Rogério Galloro, os filhos do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) destacaram a necessidade de a Polícia Federal garantir mais proteção para a família do postulante ao Planalto. O parlamentar sofreu um atentato na última quinta-feira (6/9), em Juiz de Fora (MG), e permanece internado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo.

Eduardo e Flávio Bolsonaro (foto em destaque) se reuniram nesta segunda-feira (10) com Galloro, em Brasília. O pedido de reforço na segurança dos familiares de Jair Bolsonaro foi elaborado pelo presidente do PSL, Gustavo Bebianno, e deve ser protocolado na PF ainda nesta segunda.

“O partido vai oficiar para que eles façam essa análise. Se atender os critérios deles, podem conceder essa extensão da segurança para alguém da família”, declarou Flávio.

Os filhos do presidenciável não detalharam quais membros da família deverão ter mais proteção. Segundo eles, serão os mais vulneráveis. Fora do mundo político, a mulher e a filha caçula de Bolsonaro, de 7 anos, devem estar na lista.

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Invetigações
“O doutor Galloro nos tranquilizou. Disse que a PF está empenhada em ter acesso a todos os instrumentos de investigação. Ele não abriu para nós sobre detalhes da investigação”, disse Flávio, que é deputado estadual e candidato a senador pelo Rio de Janeiro. “O inquérito segue de forma sigilosa. Pedimos também para eles não nos darem informações sobre as investigações para que ocorra da melhor maneira que a Polícia Federal entenda”, acrescentou Flávio.

Os irmãos confirmaram que a PF já reforçou a segurança para a campanha de Jair Bolsonaro. A corporação aumentou de 21 para 25 o efetivo de agentes por candidato à Presidência da República.

Aos jornalistas, Eduardo comentou sobre a possibilidade de o pai ser operado novamente. Nesta segunda (10), a equipe do Albert Einstein anunciou que o presidenciável passará por uma cirurgia de grande porte. Para Eduardo, o anúncio não foi surpresa: “Já estava previsto. Ele fará uma religação intestinal. Isso acontecerá quando os médicos avaliarem o momento que não terá mais risco de infecções”, disse.

Datafolha e Ibope no lixo
Na saída da PF, Flávio Bolsonaro criticou institutos de pesquisas eleitorais. “Datafolha e Ibope deviam ser jogados no lixo. Fui vítima deles quando candidato à prefeitura do Rio de Janeiro. Na véspera da votação, o Datafolha me dava 7% nas intenções de voto. No domingo, tive 14%. Por maldade ou incompetência, eles sempre erram os números. Não nos baseamos em institutos para nada”, disparou o postulante a senador.

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