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CPI quebra sigilo fiscal de Ricardo Barros e de empresas ligadas a ele

Senadores querem rastrear se houve transferências de recursos, diretamente ou não, entre líder do governo, familiares e sócio da Precisa

atualizado

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Jefferson Rudy/Agência Senado
Ricardo Barros_CPI da Covid
1 de 1 Ricardo Barros_CPI da Covid - Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19 aprovou, nesta quinta-feira (19/8), a quebra do sigilo fiscal do líder do governo da Câmara, deputado federal Ricardo Barros (PP-PR), e de ao menos 21 empresas ligadas a ele.

A ideia dos senadores é cruzar dados para saber se houve transferência de recursos, de forma direta ou indireta, entre Barros, as empresas e a Precisa Medicamentos, cujo sócio é Francisco Maximiano. O requerimento foi apresentado pelo relator Renan Calheiros (MDB-AL).

Confira algumas empresas:

  • Qualidade de Vida Indústria e Comércio de Produtos Naturais Ltda.;
  • Frequencial Empreendimentos de Comunicação Ltda.;
  • Associação de Clubes de Vôlei (ACV);
  • Mineralizadora Fonte de Luz Ltda.;
  • AKB Magalhães Barros Locações Ltda.;
  • RC4 Incorporações Ltda.;
  • Centro de Educação Profissional Técnico Maringá Ltda.;
  • Correspondente Bancário Mais em Conta S/A;
  • Incorporadora e Empreendimentos S.A.;
  • RC1 Incorporações Ltda.;
  • PY 12 Incorporações S.A.;
  • RC3 Incorporações Ltda.;
  • Monlevade Incorporações Imobiliárias Ltda.;
  • IFGVE Instituto de Formação, Gestão e Valor Educacional (PD) Ltda.;
  • BHT Consultoria Ltda.;
  • R.C.6 Mineração Ltda.;
  • Instituto de Florestas do Paraná;
  • Construtora Magalhães Barros Ltda.;
  • RJM Loteadora Ltda. ME;
  • MBR Locação de Veículos Ltda.;
  • BB Corretora Ltda.

Em depoimento à CPI na última semana, Barros negou todas as acusações e afirmou que a comissão afastou fornecedores de vacinas contra a Covid-19 do Brasil e gerou reações de senadores. Fornecedores desmentiram e o presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), dispensou o deputado e disse que ele voltaria como investigado.

A comissão também aprovou quebra de sigilo fiscal de Frederick Wassef, advogado da família Bolsonaro e do blogueiro Allan dos Santos. O objetivo é apurar se Wassef se envolveu no processo da compra de vacinas contra a Covid-19.

Também foi quebrado o sigilo bancário e fiscal do blogueiro Allan dos Santos, apoiador do presidente Jair Bolsonaro. Ele aparece como alvo de dois inquéritos no STF, além de responder a uma denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal na quarta-feira (18/8).

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