Contrato da Covaxin também foi assinado por empresa árabe, diz jornal
Além da árabe Envixia Pharmaceuticals, o documento também foi assinado pela Precisa Medicamentos e Barath Biotch
atualizado
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Além da empresa apontada como intermediadora da suposta compra de doses superfaturadas da vacina contra a Covid-19, da indiana Covaxin, uma empresa árabe também teria participado da negociação. A Envixia Pharmaceuticals, baseada nos Emirados Árabes, com a Precisa Medicamentos fariam a intermediação para a conclusão da transação, é o que diz a Folha de S.Paulo.
De acordo com o documento obtido pela reportagem da Folha, a Envixia desenvolveria o papel de apoiadora e auxiliadora das questões que envolvessem o registro e a compra e venda da vacina contra a Covid-19.
As assinaturas teriam sido consumadas cerca de 4 dias depois do encontro entre representantes da Precisa e do Ministério da Saúde. Na lacuna da Precisa aparece assinando o memorando, o sócio-diretor Francisco Maximiano, que já foi convocado para depor à CPI da Covid-19. Já pela Envixia, um suposto gerente-geral de nome Anudesh Goyal.
Segundo o documento, que se refere à Covaxin como Bharat Biotech, a Envixia fica encarregada de “fornecer suporte para todas as atividades relacionadas ao registro e comercialização Vacina Covid-19 no Brasil”.
Questionada pela reportagem da Folha, a diretora-executiva da Precisa Medicamentos, Emanuela Medrades, afirmou que a empresa se tratava de um “finder”. “[A Envixia] Foi escolhida pela Bharat Biotech. Ela tem contrato para fornecer a Covaxin nos Emirados Árabes Unidos. Numa primeira operação, busca companhias ao redor do mundo inteiro [para fornecer a vacina indiana nos países]”, disse.