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Celular de Janot teria sido o primeiro invadido por hacker, aponta PF

Primeiros resultados da investigação da invasão de aplicativos de mensagens de autoridades ligadas à Lava Jato sinalizam começo do ataque

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
rodrigo janot
1 de 1 rodrigo janot - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

A investigação da Polícia Federal (PF) sugere que a possível origem dos ataques de hackers a celulares de autoridades ligadas à Operação Lava Jato foi o celular do ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot, em abril deste ano. A informação foi divulgada no Jornal Nacional, da TV Globo, na noite desta quinta-feira (13/06/2019).

A partir do Telegram instalado no aparelho dele, o invasor teria então chegado aos grupos de conversa com procuradores. A partir disso, o hacker conseguiu os números de celulares dos integrantes.

Depois, procuradores da Lava Jato no Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro foram hackeados. Todos os telefones de procuradores do Paraná teriam tido o aplicativo invadido, mas ainda não se sabe se todos tiveram conversas copiadas.

O escândalo surgiu com a publicação, pelo site The Intercept, de mensagens trocadas entre o coordenador da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, Deltan Dallagnol, e o então juiz da 13ª Vara Federal no Paraná e hoje ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro.

Ao menos 10  autoridades confirmaram que foram alvos de hackers ou de tentativas de invasão nos celulares. No caso do coordenador de Deltan Dallagnol, os indícios apontam que os hackers acessaram e copiaram informações privadas do Telegram do procurador.

Até agora, a investigação constatou que a invasão teria ocorrido apenas neste aplicativo de mensagens.

Nos quatro inquéritos que investigam as invasões, os policiais perceberam que muitos celulares não tinham a dupla verificação – uma segunda senha para aumentar a proteção.

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