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Bolsonaro volta a questionar eleições e ironiza ministros: “Queridos”

Presidente citou Alexandre de Moraes, Luís Roberto Barroso e Edson Fachin, magistrados com quem vem tendo embates frequentes

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O presidente Bolsonaro em discursa no Planalto no lançamento do Programa Renda e Oportunidade. Ele usa terno e gesticula, frente ao microfone com a bandeira do Brasil ao fundo - Metrópoles
1 de 1 O presidente Bolsonaro em discursa no Planalto no lançamento do Programa Renda e Oportunidade. Ele usa terno e gesticula, frente ao microfone com a bandeira do Brasil ao fundo - Metrópoles - Foto: null

O presidente Jair Bolsonaro voltou a questionar, nesta sexta-feira (25/3), a lisura das eleições, alegando que o pleito não pode ser disputado com mínima suspeição de que algo esteja errado. Também chamou ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), com quem vem tendo embates frequentes, de “queridos”.

“O voto tem que ser contado. Não podemos disputar uma eleição com a mínima suspeição de que algo esteja errado. E pode ter certeza: eu acredito que as eleições sejam limpas e confiáveis no corrente ano. Só podemos disputar eleições dessa maneira”, disse Bolsonaro em cerimônia realizada no Palácio do Planalto.

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De acordo com Bolsonaro, muitos o acusaram de ser ditador e de querer dar golpe, mas, segundo o presidente, o governo dele fez o oposto. “Nós queremos eleições limpas. E tenho certeza de que temos como colaborar com nosso prezado TSE, com nosso querido Alexandre de Moraes, nosso querido Barroso e Fachin, para que isso aconteça. Eu tenho certeza de que, no fundo do coração deles, eles querem isso. Isso quer, no meu entender, grande parte da população brasileira”, prosseguiu o mandatário do país.

“Aqui não é uma disputa de campeonato de futebol, onde já vimos uma grande torcida falar: ‘Olha, foi gol de mão, mas com gol de mão é mais gostoso’. Para eleições, não vale isso, não. Vale a seriedade, vale a transparência, e vamos perder ou ganhar dentro das quatro linhas. Agora, quem está dentro das quatro linhas, não admite sair dela, tem obrigação, obrigação de fazer quem está das quatro linhas vir para dentro de campo”, continuou.

Ao criticar quem defende a volta do PT ao poder, Bolsonaro disse estar em jogo se o país vai viver em liberdade ou não. E, para mostrar a revolta dele com a situação, usou um palavrão. O titular do Planalto afirmou que, sem ele, será “foda” recuperar a liberdade no país.

“Relembro uma frase que marca a minha juventude, bem como muitos da minha idade: ‘Só se dá valor à água do poço depois que ele seca’. E a liberdade é a mesma coisa. Só se dá valor à liberdade depois que se perde. Mas para recuperá-la, pessoal, desculpa o palavrão, vai ser foda. Vão passar 50, 60, 70 anos para recuperá-la”, finalizou.

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