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Bolsonaro oscila 2 pontos para baixo e Lula um para cima na Ipespe

Pesquisa mostra interrupção no movimento de recuperação de Jair Bolsonaro; queda aconteceu também na espontânea

atualizado

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Igo Estrela/Metrópoles
Jair Bolsonaro, atual presidente do Brasil para o mandato de 2018 a 2022. Ele tem cabelos curtos, pretos e usa terno e gravata - Metrópoles
1 de 1 Jair Bolsonaro, atual presidente do Brasil para o mandato de 2018 a 2022. Ele tem cabelos curtos, pretos e usa terno e gravata - Metrópoles - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

A segunda pesquisa Ipespe de março, encomendada pela XP Investimentos, mostrou interrupção no movimento de recuperação de Jair Bolsonaro. No cenário estimulado de primeiro turno, o ex-presidente Lula oscilou de 43% para 44%. Já Bolsonaro registrou 26%, ante 28% no levantamento anterior, feito no início de março, seguido de Sergio Moro (9%), Ciro Gomes (7%) e João Doria (2%). Simone Tebet, Eduardo Leite, André Janones e Luiz Felipe D’Ávila tiveram 1% cada.

Na pergunta espontânea, Lula manteve 36%, e Bolsonaro oscilou de 26% para 25%. Moro obteve 5%, mas tem registrado gradual aumento, partindo de 1% em setembro de 2021. Ciro Gomes marcou 4%, João Doria 1%, enquanto André Janones, Simone Tebet e Boulos foram citados, mas não atingiram 1% das intenções de voto.

Foram feitas 1.000 entrevistas de abrangência nacional, nos dias 21, 22 e 23 de março. A pesquisa está registrada no TSE sob o número BR-04222/2022. A margem de erro é de 3,2 pontos percentuais.

Nos cenários de segundo turno, Lula vence Bolsonaro por 54% a 31%, vantagem que se ampliou em 3 p.p. em relação ao levantamento anterior, quando Lula tinha 53%, e Bolsonaro, 33%. O ex-presidente ainda tem 37 pontos de vantagem em eventual disputa contra Leite, 35 contra Doria, 27 contra Ciro e 22 contra Moro. Jair Bolsonaro, por sua vez, bate Leite por 1 ponto, mas perde para Moro por 2, Doria por 3 e para Ciro por 12 pontos.

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A pesquisa mostrou ainda que 75% dos brasileiros atribuem ao menos um pouco de responsabilidade pelo aumento dos preços de combustíveis à guerra na Ucrânia, 70% a Bolsonaro, 68% aos governadores, 60% aos governos anteriores de Lula e Dilma e 56% ao STF. Como os eleitores podiam apontar mais de um responsável, 21% deles acreditam que todos os fatores tiveram ao menos um pouco de responsabilidade.

A pesquisa também mediu a avaliação dos candidatos mais bem colocados em relação a posições que ocupam ou ocuparam no passado. Lula tem 58% de avaliação positiva (soma de quem respondeu Bom e Ótimo) de quando foi presidente, Moro de 33% de quando foi ministro da Justiça, Ciro 27% de quando foi ministro da Fazenda e da Integração nacional, Bolsonaro 26% no governo federal e João Doria 23% como atual governador de São Paulo.

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