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Bolsonaro sobre Covaxin: “Quem buscou armar isso vai se dar mal”

O presidente disse que “os auditores do TCU não viram sobrepreço” do imunizante, mas que o caso “vai ser apurado”

atualizado

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Igo Estrela/Metrópoles
Presidente Jair Bolsonaro , durante apresentação das ações para desburocratização e atração de investimentos para setor de turismo 3
1 de 1 Presidente Jair Bolsonaro , durante apresentação das ações para desburocratização e atração de investimentos para setor de turismo 3 - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), afirmou nesta quinta-feira (24/6) que “os auditores do Tribunal de Contas da União (TCU) não viram indícios de sobrepreço” no contrato de compra da Covaxin. Ele ainda disse que “quem buscou armar isso vai se dar mal”.

Ao falar sobre o caso, o chefe do Executivo disse que o problema estava na nota dos imunizantes. “Eu não vou entrar em detalhes. Uma coisa tão ridícula. Os auditores do TCU não viram indícios de sobrepreço. Por qual motivo mil por cento [de sobrepreço]? Teve uma nota que era para estar escrito 3 milhões de vacinas e estava em 3 mil”, falou, durante a live semanal.

Apesar de dizer que não houve gasto do governo na compra da Covaxin, Bolsonaro disse que “se tiver roubalheira” durante a sua gestão, “providências serão tomadas”.

“Bem, vai ser apurado. Quem buscou armar isso vai se dar mal. Não gastamos nenhum centavo com a Covaxin. Não entrou no Brasil uma dose só da Covaxin. Que corrupção é essa?”, disse.

Bolsonaro ainda criticou o deputado federal Luis Miranda (DEM-DF), que denunciou o esquema. “O que esse deputado quer com isso? Andou de moto comigo. Do nada, o cara ‘vapt'”.

“Ele podia ligar para mim… agora, eu não atendo mais… e perguntar o que estava acontecendo e eu responderia para ele. Mas agora, depois de quatro meses”, finalizou.

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