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Bolsonaro retoma trabalho no Planalto e se diz “imunizado” contra Covid-19

Demonstrando impaciência com cobranças de apoiadores, o presidente disse que vai falar com Guedes sobre o Pronampe ainda nesta segunda

atualizado

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HUGO BARRETO/METRÓPOLES
Jair Bolsonaro
1 de 1 Jair Bolsonaro - Foto: HUGO BARRETO/METRÓPOLES

Após 20 dias em que ficou isolado cumprindo quarentena por ter sido infectado com o novo coronavírus, o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), disse nesta segunda-feira (27/7) que já está imunizado contra a doença, mas que está evitando, por precaução, contato com as pessoas.

O presidente retomou as atividades no Palácio do Planalto, onde se reunirá com o ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva, e com o ministro da Economia, Paulo Guedes.

Ao falar com apoiadores que o aguardavam na parte interna da residência oficial, Bolsonaro usou máscaras e evitou apertar as mãos das pessoas. “Estou imunizado já, mas evito o contato”, disse o presidente.

No último sábado (25/7), o presidente informou em uma rede social que seu teste de coronavírus havia dado negativo. Bolsonaro foi diagnosticado com coronavírus no último dia 7 de julho.

Logo após a publicação, Bolsonaro saiu de moto por Brasília, acompanhado por seguranças.

Impaciência

O presidente demonstrou impaciência ao conversar com seus apoiadores que reclamaram do desemprego e da ineficiência de programas como o Pronampe (Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte), criado para socorrer micro e pequenos empresários durante a pandemia do coronavírus.

“Tem que ser mais objetivo possível, não dá para te ouvir muito não, com todo respeito aí”, disse o presidente a uma das pessoas que reclamaram não conseguir acesso aos recursos destinados aos pequenos empresários.

O presidente disse que iria tratar desse assunto com o ministro Paulo Guedes. Os dois têm reunião agendada na parte da tarde.

“Hoje tenho um despacho que Paulo Guedes e vou passar para ele a questão do Pronampe aí. Você sabe que tem um limite de tantos bilhões cada banco e acaba rapidinho esse limite?”, considerou o presidente. O apoiador respondeu: “Acabou com dois dias. Imagine um doente que precisa de tantos remédios e chega para ele só a metade desses remédios. Não vai surtir efeito, não vai acabar com a doença”, destacou.

O presidente também se irritou com outro apoiador que disse ter a solução para o problema do desemprego no Brasil e que gostaria de conversar com ele sobre o assunto.

“Você está todo dia aqui falando que acaba com o desemprego no Brasil, mas me desculpe, dá para conversar um assunto desses? Se todo mundo vier aqui e falar comigo eu vou montar um escritório, botar uma escrivaninha aqui e atender um por um”, disse ironicamente o presidente.

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