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Bolsonaro prevê medidas “amargas” para evitar crise como a da Grécia

Presidente eleito não detalhou, no entanto, quais propostas são prioritárias para seu governo durante encontro com governadores

atualizado

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Igo Estrela / Metrópoles
EunicioBolsonaro
1 de 1 EunicioBolsonaro - Foto: Igo Estrela / Metrópoles

Ao defender a necessidade de realizar reformas durante fórum com governadores em Brasília, o presidente eleito da República, Jair Bolsonaro (PSL), disse nesta quarta-feira (14/11) que algumas medidas a serem tomadas são “amargas”. Ele não detalhou, no entanto, quais propostas são prioritárias para seu governo.

“Algumas medidas são um pouco amargas, mas nós não podemos tangenciar com a possibilidade de nos transformarmos naquilo que a Grécia passou, por exemplo”, declarou Bolsonaro, para quem a Câmara, o Senado e os governadores têm “perfeita noção” do que precisa ser feito.

No encontro, Bolsonaro recebeu uma carta de governadores eleitos do Nordeste pedindo melhorias nos regimes próprios de previdência dos estados. Ele admitiu que o país começará o próximo ano com problemas e que soluções precisam ser apresentadas. O presidente eleito prometeu fazer um estudo “minucioso” da carta o oferecer uma solução rápida para os itens apresentados no documento.

Afirmando que os governadores podem confiar nele, Bolsonaro prometeu esforços independentemente de partidos políticos. “A partir deste momento não existe mais partido, nosso partido é o Brasil”, declarou, sendo aplaudido na sequência.

“Reformas ultimadas”
Em encontro com 20 governadores eleitos em Brasília, o presidente eleito defendeu a necessidade de aprovar reformas que estão sendo estudadas pela equipe econômica do próximo governo. “Temos que aprovar reformas que estão sendo ultimadas pela minha equipe econômica”, disse Bolsonaro, sem citar quais medidas são prioritárias.

De acordo com Bolsonaro, sua equipe pediu aos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia, e do Senado, Eunício Oliveira, para “votar ou não determinadas matérias” e agradeceu o empenho dos parlamentares. O presidente eleito citou ainda que as reformas passam necessariamente pelas duas Casas e que todos têm “perfeita noção” do que tem de ser feito.

Paulo Guedes
Ao falar sobre o futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, o presidente eleito comentou que o economista não tem vivência política, mas possui “vasta experiência econômica” para contribuir com soluções.

Confiança
Aos governadores, Bolsonaro fez um discurso dizendo que os eleitos podem confiar nele para resolver questões que “atrasam” o País e dar uma “satisfação” aos eleitores. “Não teremos outra oportunidade de mudar o Brasil. E os senhores sabem disso, nós teremos que dar certo, declarou.

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