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Bolsonaro: “Não tomei vacina e, quem quiser, siga o meu exemplo”

O presidente é um crítico ferrenho da imunização desde o início da campanha. Recentemente, desistiu de tomar a dose após promessa inicial

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Bolsonaro, fux e Pacheco durante Cerimônia de Sanção do Projeto de Lei que cria o Tribunal Regional Federal da 6ª Região 29
1 de 1 Bolsonaro, fux e Pacheco durante Cerimônia de Sanção do Projeto de Lei que cria o Tribunal Regional Federal da 6ª Região 29 - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a atacar a imunização contra a Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus. O chefe do Palácio do Planalto reafirmou que não tomou a vacina.

Nesta quinta-feira (21/10), durante a inauguração de um trecho da transposição do Rio São Francisco, na Paraíba, Bolsonaro afirmou: “Não tomei a vacina e quem quiser seguir o meu exemplo, que siga.”

O presidente é um crítico ferrenho da imunização desde o início da campanha, em 17 de janeiro. Em diversas ocasiões, ele desacreditou a proteção e colocou em dúvida a eficácia da campanha para combater a pandemia.

Inicialmente, Bolsonaro afirmou que tomaria a vacina “quando o último brasileiro estivesse vacinado”. Contudo, no início do mês, ele voltou atrás e disse que não receberá as doses.

Bolsonaro argumentou que tem anticorpos contra a doença porque já teve Covid-19, o que tornaria a vacinação desnecessária. “No tocante à vacina, eu decidi não tomar mais a vacina. Eu estou vendo novos estudos, eu estou com o meu, a minha imunização está lá em cima”, frisou, à época.

Família imunizada

Bolsonaro tem 66 anos e poderia ter se imunizado. O presidente, que defende o tratamento precoce contra a Covid-19, contraiu a doença em julho de 2020.

No clã, o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e a mulher de Flávio, a psicóloga Fernanda Bolsonaro, tomaram doses do imunizante. A primeira-dama, Michelle Bolsonaro, foi vacinada em viagem a Nova York, nos Estados Unidos.

A imunização é o único método que possui eficácia de proteção contra o novo coronavírus, cientificamente comprovada. Aliado a isso, o uso de máscara reduz a transmissão da doença pandêmica.

Panorama

No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) certificou a eficácia, a segurança e autorizou o uso das vacinas Coronavac, produzida pelo Instituto Butantan; AstraZeneca, elaborada pela Fiocruz; Pfizer e Janssen.

Desde o início da campanha de imunização, o Ministério da Saúde distribuiu 320 milhões de unidades da vacina. Desse total, 263,8 milhões foram aplicadas entre primeira, segunda e única dose.

Ao todo, o país registrou 21,7 milhões de adoecimentos por Covid-19, sendo que 604 mil pessoas morreram vítimas de complicações da enfermidade.

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